Rodas de conversa sobre combate ao trabalho infantil encerram nesta sexta-feira

Foto: Reprodução

Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado no último dia 12, as Aldeias Infantis e o Unicef, por meio do projeto Super Panas, promovem rodas de conversa sobre o tema com crianças e adolescentes refugiados e migrantes da Venezuela. As atividades encerram nesta sexta-feira (25) com indígenas venezuelanos da etnia Warao, assim como não-indígenas, residentes nos abrigos oficiais em Manaus, no Amazonas, e em comunidades em Belém, no Pará.


Um levantamento feito pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) mostrou que, em 2019, havia 1,8 milhão de crianças e adolescentes em trabalho infantil no país. Os dados do estudo, divulgado no dia 21 de junho pelo FNPETI, mostram que 1,2 milhão eram meninos e 626 mil, meninas, e que 1,2 milhão eram negros.

Do total de crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2019, 866 mil não eram remunerados ou trabalhavam para consumo próprio. Entre as principais ocupações aparecem balconistas (6), trabalhadores rurais (4,9%), escriturários (4,9%), cuidadores de crianças (3,8%) e trabalhadores qualificados da agricultura (3,5%).

Em Manaus, as atividades envolvem mais de 50 crianças e adolescentes atendidos pelo projeto no Terminal Rodoviário, localizado na zona Centro-Sul, e nos dois abrigos situados no bairro Tarumã-Açu, zona Oeste da cidade. Ainda como parte da ação, pais, mães e cuidadores também receberam orientações para realizar o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Em Belém, ao menos 30 crianças e adolescentes participaram das ações que aconteceram no município de Ananindeua, situado na região metropolitana.

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