

O ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, Josildo de Oliveira afirmou ontem, 29, que estão esgotadas todas as conversas com o executivo municipal e com os empresários do setor dos transportes rodoviários de Manaus.
Com isso, a categoria pode seguir a tendência nacional e entrar em greve já nessa segunda-feira, 03 de junho, a partir das 4 horas da manhã.
Josildo disse que está conversando com o presidente Givancir de Oliveira e ele confirma a “necessidade” dos trabalhadores decidirem, em definitivo, a pendência que o prefeito Arthur Neto tem com a categoria.
De acordo com Givancir, o prefeito quer obrigar os Rodoviários a aceitar a proposta de 6% de reajuste salarial, ao contrário das prefeituras das outras capitais brasileiras, que deram 10% no Rio de Janeiro (RJ), 10% em Belo Horizonte (MG); 9% em Salvador (BA), 11% em Brasília (DF); 10% em Porto Alegre (RS); 10% em São Paulo (SP), 10% em Florianópolis (SC). Ontem, 28, os rodoviários de São Luis, Maranhão pararam por mais segurança.
Ou seja, os prefeitos das capitais onde os rodoviários negociaram seus dissídios coletivos deram acima de 10%, mas em Manaus, o prefeito Arthur Neto insiste em 6%. Os Diretores acham que é por “birra”, autoritarismo, intransigência e rancor do prefeito, que quer “tudo e todos às suas ordens”.
“Com isso, não temos outra alternativa a não ser entrar em greve. A prefeitura não pode impor o que os rodoviários devem fazer. A prefeitura passa 24 milhões para os empresários e não exige nada deles. O Brasil inteiro parou, os trabalhadores rodoviários não queriam isso, mas agora não tem mais jeito,entraremos em greve”, publicou Josildo no seu Face.