Roraima registra o primeiro caso suspeito de febre chikungunya

Mosquito Aedes Eegypti, causador da febre/Foto: AFP
Mosquito Aedes Eegypti, causador da febre/Foto: AFP
Mosquito Aedes Eegypti, causador da febre/Foto: AFP

Uma mulher de 23 anos, moradora do bairro Cidade Satélite, zona Oeste de Boa Vista, pode ser a primeira pessoa de Roraima a contrair a febre chikungunya, doença viral semelhante à dengue, segundo informou neste sábado (23), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

Conforme o gerente do Núcleo Estadual de Controle de Febre Amarela e Dengue, Joel Lima, o caso suspeito é importado da Venezuela. “Ela [paciente] esteve na Venezuela, retornou para o Brasil já sentindo os sinais e sintomas, e logo procurou assistência médica”, disse Lima.


Após receber atendimento médico, a paciente retornou para casa e não teve sinais de agravamento da doença. Tanto a paciente quanto os familiares estão sendo monitorados e acompanhados por equipes de vigilância epidemiológica.

Doença

A doença causa fortes dores de cabeça, prostração, diarreia, vômitos, febre alta e dor nas articulações, principalmente nos pés e nas mãos. Apesar dos sintomas semelhantes aos da dengue, pessoas diagnosticadas com febre chikungunya podem demorar meses para se recuperar.

“A população que vai para outro país ou lugar endêmico das duas doenças, caso sinta dor de cabeça, febre, náusea, dor articular, entre outros sintomas. O paciente não deve ficar em casa, mas procurar imediatamente a equipe médica mais próxima, para que sejam tomadas as medidas corretas”, orientou o técnico do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Rodrigo Brasil,

Medidas

Apesar do registro do primeiro caso ter acontecido após a decretação de estado de alerta para transmissão do vírus chikungunya, o diretor do Núcleor informa à população que não há necessidade de alarde.

“O caso, foi notificado e comunicado ao Ministério da Saúde. Amostras de sangue foram coletadas para realização de identificação do vírus e enviadas ao Instituto Evandro Chagas na cidade de Belém, que é a referência da região Norte. Em Roraima será possível identificar, se for dengue, o sorotipo viral”, explicou.

As ações de bloqueio e controle vetorial estão ocorrendo desde o dia 22 após a comunicação do caso suspeito. A Gerência do Programa de Controle da Dengue e Febre Amarela já iniciou a nebulização espacial no bairro onde reside a moradora cumprindo o que é descrito no protocolo.

Lima destacou que neste momento a participação e envolvimento da sociedade são extremamente importantes para que consigamos reduzir os índices de infestação por Aedes.

“A eliminação de criadouros é fundamental: o acondicionamento adequado do lixo doméstico, a limpeza dos quintais, o armazenamento de pneus, garrafas em locais protegidos da chuva, são medidas que contribuem para redução de risco de epidemia, tanto de dengue como de Chikungunya”, orientou.(G1)

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