

A vereadora Rosi Matos (PT/AM) externa seus sentimentos de pesar à família do amazonense Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, executado na madrugada de domingo (18), na indonésia – às 15h31, deste sábado (17), horário de Brasília. Archer foi condenado a pena de morte por tentar entrar no país, em agosto de 2003, com treze quilos de cocaína.
“Presto minhas condolências à família do brasileiro Archer neste momento tão delicado. Como mulher e parlamentar, entendo que acima de qualquer crítica devemos nos solidarizar aos familiares que vivem a dor dessa perda. Não é minha intenção defender ou julgar alguém por seus erros, embora possamos acreditar que tais atitudes sejam mais convenientes, mas de exteriorizar um espírito humanitário à família Archer”, observou a parlamentar.
Sem ignorar o ato grave cometido por Archer, Rosi Matos disse que lamenta a severidade da justiça da Indonésia por não ter manifestado clemência ao amazonense depois de muitas tentativas do governo brasileiro. A vereadora destacou o apelo humanitário da Presidente Dilma Rousseff (PT) que intercedeu pela vida de Archer. Apesar do esforço e persistência, infelizmente o pedido não foi acolhido pelo Chefe de Estado da Indonésia.
“Archer, não matou e nem roubou, errou por traficar drogas e foi fuzilado pela tropa da Indonésia. Não sou contra uma punição, mas vale o julgamento em vida. Hoje, desencarnado, mas vivo na memória e no sentimento de seus familiares. Com essa frase, deixo a seguinte reflexão: O que faria o governo da Indonésia se um de seus compatriotas estivesse sob a mira de fuzileiros de outros países?”, concluiu a vereadora Rosi Matos.