Santana sobe o tom ao lançar a CUT e o PT na greve dos professores

Trabalhadores em educação recebem o apoio, solidariedade da CUT através do seu presidente Valdemir Santana que mencionou os Sindicatos, Metalúrgicos e o PT municipal no apoio - foto: recorte

Os professores e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), ganharam um forte aliado, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-AM), Valdemir Santana, que é a favor do movimento grevista que iniciou no dia 17 de maio em todo o Amazonas.


Os professores reivindicam reajuste salarial de 25%. O governo ofereceu 16%. O aumento proposto foi menor do que o exigido pela categoria.

De acordo com lideranças do Sinteam, a data-base 2023 dos trabalhadores em educação venceu no dia 1º de março. A instituição afirma, ainda, que a data-base de 2022 também está atrasada.

Sindicatos na luta

No auditório, hoje (30), Valdemir Santana, destacou que não só a CUT, mas o Sindicato dos Metalúrgicos e o Diretório Municipal do PT Manaus estarão participando da luta por melhores salários para os professores do Estado.

Santana disse que a CUT e seus 105 sindicatos filiados entraram na greve dos professores, por entender que o governo além de não reconhecer a importância da educação para o Estado, até agora não disse para que aumentou o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 25%.

Professores e outros profissionais da educação em frente à sede do Governo – foto: redes sociais

Ou seja, Valdemir questiona que, de dezembro de 2022 para cá, o governo teve tempo de sobra para arrecadar impostos que permitiriam o cumprimento das datas-bases das categorias de trabalhadores de todo o funcionalismo público estadual, com sobra.

Na onda de reajustes nos valores dos impostos estaduais, o Amazonas registrou 20% de aumento na cesta básica, aumento da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), progressivo até 2024, valores que atingem, segundo o presidente da CUT, a cifra de mais de 200% ao longo do período.

No entanto, o que o governo propõe é um reajuste de 14% e, parcelado. “Uma proposta vergonhosa, que não deve ser levada em consideração. Os professores devem sim,  engrossar o movimento grevista até que o governo recue da sua decisão”, acentua Santana.

O sindicalista também conclama a presença do ‘senhores deputados estaduais’, que sempre se escondem da luta das categorias, como se nada estivesse sob as suas alçadas.

“Deputados parecem não entender que são os professores que educam os nossos filhos, os filhos dos deputados, mas sempre se escondem da luta, de todas as categorias, esquecendo que os trabalhadores também são eleitores”, aponta.

O Sinteam informou que, durante uma reunião na segunda-feira (29), o governo propôs que o aumento salarial de 14% fosse feito em partes, sendo 8% pagos de forma imediata e 6% em julho.

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