
O Goiás terá de quebrar duas marcas para conseguir os três pontos contra o São Paulo, hoje, sábado, às 20h00 (de Manaus), no Morumbi: vencer um adversário que ainda não perdeu em casa no Brasileirão e, consequentemente, acabar com o jejum de seis jogos sem vitórias.
O Tricolor aposta na força do seu estádio, onde soma seis vitórias e três empates nas nove partidas realizadas na competição, para se manter dentro do G4 na 19ª e última rodada do primeiro turno.
Comandado por Juan Carlos Osorio, o São Paulo se adapta cada vez mais à filosofia do colombiano, adepto ao rodízio nas escalações. O bom momento vivido pelo técnico é diferente da situação de Julinho Camargo, comandante do Goiás. O período de seis partidas sem vencer no Brasileiro coincide justamente com o início do trabalho do treinador, que soma três empates e três derrotas à frente da equipe esmeraldina. Por isso, ele sabe que o sétimo jogo seguido sem vitória poderia causar sua demissão.
O árbitro Marielson Alves Silva apitará a partida, auxiliado por Alessandro Rocha de Matos e Pablo Almeida da Costa.
As equipes
São Paulo: Osorio não deu muitas pistas do time titular, pois fechou parte do último treinamento, na sexta-feira, no CT da Barra Funda. Assim, o Tricolor pode jogar com: Rogério Ceni (Renan Ribeiro); Bruno, Rafael Toloi (Lucão), Edson Silva e Carlinhos; Thiago Mendes e Wesley; Michel Bastos (aberto pela direita), Ganso (centralizado) e Alexandre Pato (aberto pela esquerda); Centurión (no papel de falso 9, como ocorreu na partida contra o Coritiba).
Goiás: o técnico Julinho Camargo mantém apenas uma dúvida na formação esmeraldina. Fred retorna de suspensão e David, poupado na última rodada, também reaparece na equipe titular. Bruno Henrique e Murilo disputam vaga ao lado de Erik no ataque. O Goiás entra em campo com Renan; Gimenez, Fred, Felipe Macedo e Diogo Barbosa; Rodrigo, Patrick, David e Felipe Menezes; Erik e Bruno Henrique (Murilo).
A maldição da laterna
Vasco ou Coritiba vai conhecer o mais provável destino logo na próxima rodada. Desde 2006, quando o Campeonato Brasileiro passou a ter 20 clubes – já no formato de pontos corridos -, o último colocado do primeiro turno acabou rebaixado ao fim do competição. As duas equipes se enfrentam na noite deste sábado, às 17h30, no Maracanã. E os números atuais jogam enorme peso nas costas de cada elenco.
O Clube da Colina é o atual lanterna, com apenas 13 pontos, enquanto o Coritiba, penúltimo, tem 15. O pior desempenho de um último colocado no turno do Brasileirão foi do Náutico em 2013 e do América-RN em 2007, ambos com míseros dez pontos. O rebaixamento acabou inevitável para os dois alvirrubros.
A pontuação mais baixa a escapar de um rebaixamento, após o término do turno, foram os 15 pontos de Fluminense (em 2009, quando escapou na última rodada) e de Atlético-MG (em 2011 se livrou na 36ª rodada). Caso perca, o Coritiba atingirá a mesma marca dos times citados. Já o Vasco, se perder ou empatar, não chega nessa pontuação.
O último colocado da primeira parte do torneio não só foi rebaixado como também terminou na lanterna seis vezes em nove anos, o que equivale a quase 67% dos casos.
Atlético-PR busca reabilitação contra o Santos
Contando com a força da torcida, após perder para o Flamengo fora de casa, o Atlético-PR recebe o Santos neste sábado, às 18h30 (de Brasília), na Arena da Baixada, para tentar reencontrar o caminho das vitórias. A partida será válida pela 19ª e última rodada do primeiro turno do Campeonato Brasileiro.
Depois da má atuação contra o Flamengo, que encerrou a série invicta de quatro jogos da equipe, o Furacão aposta na força de sua casa para terminar o primeiro turno com vitória. Com 29 pontos, na sétima colocação do campeonato, a equipe não quer se distanciar do G-4 do Brasileirão.
Já o Santos tenta sua primeira vitória longe da Vila Belmiro, para dar sequência à boa fase. O time comandado pelo técnico Dorival Júnior já atuou nove vezes fora de casa: perdeu seis e empatou três. Agora, porém, os santistas estão invictos há cinco jogos, subiram para o 13º lugar no Brasileiro, com 23 pontos, e estão confiantes na primeira vitória como visitantes.
Bruno Arleu de Araujo, do Rio de Janeiro, apita o jogo, auxiliado por Guilherme Dias Camilo, de Minas Gerais, e Cristhian Passos Sorence, de Goiânia.
As equipes
Atlético-PR: sem poder contar com o lateral-esquerdo Sidcle e o volante Hernani, suspensos, o técnico Milton Mendes vai escalar o estreante Alan Ruschel e o volante Deivid, que retorna ao time titular após três meses. O meia Bruno Mota, substituído nos últimos dois jogos do Furacão, pode dar lugar a um dos gringos da equipe: Fernando Barrientos ou Daniel Hernández. Time provável: Weverton; Eduardo, Kadu, Vilches, Alan Ruschel; Deivid, Otávio, Nikão, Marcos Guilherme e Bruno Mota (Barrientos ou Daniel Hernandéz); Walter.
Santos: o técnico Dorival Júnior não poderá escalar o volante Renato, que sequer foi relacionado para a partida, por conta de dores na perna direita. Com a alteração no meio, o Peixe entra em campo neste sábado com Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Paulo Ricardo, Thiago Maia e Lucas Lima; Gabriel, Ricardo Oliveira e Geuvânio.