Seca acelerada pode fazer estiagem atingir recorde na Amazônia

Foto: Recorte

Parte dos rios da Amazônia está em ritmo acelerado de seca. Os níveis de água estão diminuindo rapidamente desde junho.


A região enfrenta altas temperaturas, chuvas abaixo da média e até desmatamento contribuem para o cenário. De acordo com especialistas do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), os rios da bacia amazônica têm grandes probabilidades de ficarem abaixo dos seus mínimos históricos, até porque os impactos da seca do ano passado ainda não foram recuperados. Os rios já estão mais secos do que estavam nesta época no ano passado.

Para pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), era esperado mais chuva na segunda metade deste ano com a entrada do fenômeno La Niña, com o resfriamento acima do normal das águas do oceano Pacífico na altura da linha do Equador. No entanto, as águas do Pacífico ainda não esfriaram como esperado, o suficiente para causar um La Niña, o que, secasomado à falta de chuvas de 2023, traz uma situação catastrófica para a Amazônia.

Os moradores da região já estão, praticamente isolados. Como a seca começou mais cedo, os rios estão com volume apenas para algumas atividades feitas por pequenos barcos.

Os rios excessivamente baixos, além de prejudicarem as plantações e a pesca, impedem a circulação de moradores para compra de alimentos.

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