Seca extrema no Rio Madeira reduz operação de hidrelétrica para 14%

Hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia — Foto: Beethoven Delano/Divulgação

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a Hidrelétrica de Santo Antônio está operando com apenas 14% de suas turbinas devido à seca extrema no rio Madeira, que atingiu o nível mais baixo em quase 60 anos.


A Eletrobras, controladora da usina, explicou que a paralisação parcial das unidades permite concentrar a geração de energia no grupo Gerador 1. Apesar das dificuldades, a hidrelétrica continua fornecendo energia para todo o Brasil.

A seca severa na região amazônica é exacerbada pelo aquecimento anômalo do Oceano Atlântico Norte e pelo fenômeno El Niño, que atrasa e enfraquece as chuvas. Em 2014, uma cheia histórica já havia interrompido as turbinas da hidrelétrica, e em 2023, a seca havia levado à paralisação total.

Com uma capacidade instalada de 3.568 Megawatts, a hidrelétrica possui 50 turbinas, das quais 43 estão paralisadas, enquanto 7 geram cerca de 490 Megawatts. A Eletrobras não prevê uma parada total da geração, mas considera a possibilidade se a situação do rio se agravar.

A Agência Nacional de Águas (ANA) declarou recentemente situação crítica para o rio Madeira, o que aumentou o risco de paralisação total da usina. A hidrelétrica depende do fluxo constante do rio e das condições ideais de queda d’água para operar.

O rio Madeira, um dos maiores do mundo, abriga também a hidrelétrica de Jirau e é crucial para o Sistema Interligado Nacional (SIN), gerando energia para todo o país.

Fonte: g1

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