Após transferir 15 lideranças de facções criminosas que atuavam no Acre, o secretário de Segurança do estado, Emylson Farias, prevê que, com as medias tomadas pelo Poder Público, até março o Acre tenha controlado a guerra entre grupos criminosos. Desde outubro do ano passado, uma onda de execuções se instalou em Rio Branco e, segundo o próprio secretário, é uma ação de facções por disputa de território.
Em coletiva nesta quinta (12), Farias pontuou algumas medidas que foram tomadas, desde o ano passado, e algumas que ainda estão previstas como forma de fortalecer a segurança no estado. Segundo ele, a Segurança tem um recurso em conta de R$ 18,8 milhões.
“Nós nos preparamos para o momento e verificamos a situação do ano passado. Criamos um Fundo Estadual de Segurança Pública e já temos mais de R$ 18,8 milhões em conta. O que faz com que já no mês de fevereiro a gente tenha novos equipamentos, inclusive viaturas, além de um concurso público para 500 policiais. Um conjunto de ações que faz com que nós, se Deus quiser, já no mês de março, experimentemos uma nova realidade”, destaca.
Fundo Estadual de Segurança Pública (Fundeseg)
O Fundo Estadual de Segurança Pública (Fundeseg) deve custear os programas e investimentos fixos do estado com equipamentos, formação, serviços e diárias para a Segurança. Conforme a lei, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 30 de dezembro de 2016, os repasses para o fundo devem ser incluídos na Lei Orçamentária Anual, prevista no valor de R$ 5,6 bilhões para 2017.
O repasse do orçamento fiscal para os gastos com a Segurança Pública foi fixado em mais de R$ 359 milhões com recursos do Tesouro Estadual e mais de R$ 64 milhões com recursos de outras fontes.
Líderes de facções são transferidos do Acre para RN
A Segurança Pública do Acre transferiu, na manhã desta quinta-feira (12), 15 detentos para o presídio federal de Mossoró (RN).
Os presos transferidos estavam no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco. A ação ocorreu por volta das 4h30.
Sobre a medida, o secretário informou que a Segurança tem avançado nas ações e que ainda há 44 presos que devem ser isolados no RDD.
“Estamos colocando presos isolados. O preso ali tem uma hora de banho de sol, não tem visita íntima e nenhum tipo de regalia. Sabendo e tendo medo de cadeia, então, o que precisa é ter medo da cadeia”, salienta.
Fonte: ITAQUERA
