Segurança de mesários nas eleições é debatida em reunião

Foto: Reprodução

A segurança dos servidores da Justiça Eleitoral durante as eleições deste ano foi tema de reunião. O encontro aconteceu entre o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin e representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe).


O representante do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal do Estado de Goiás (Sinjufego), João Batista de Moraes Vieira, foi um dos que externaram preocupação quanto à integridade dos que atuarão em campo nos cartórios eleitorais durante todo o processo eleitoral deste ano e dos mesários que trabalharão nos dias de votação. Segundo ele, a salvaguarda das eleições abrange a proteção dos servidores da JE e não se limita à segurança da coleta, registro, apuração e totalização do voto eletrônico.

Ele também chamou a atenção para o fato de que a sensação de falta de segurança dentro do cenário de polarização política pode comprometer o recrutamento de mesários, que são essenciais para que a votação ocorra de modo seguro e ordeiro. “Se esse conflito se acirrar, nós poderemos ter dificuldade na convocação de mesários, já que eles podem recusar [trabalhar nas eleições]”, apontou.

O presidente do Sinjufego pediu ao ministro Edson Fachin que a Justiça Eleitoral elabore planos de contingência de riscos para orientar os servidores sobre como agir em situações extremas como, por exemplo, a invasão da seção eleitoral ou mesmo atentados. De acordo com ele, caso o quadro de insegurança não seja devidamente trabalhado pelas autoridades, o sindicato não vai interferir se servidores se recusarem a trabalhar em situações de risco em outubro.

O ministro Edson Fachin garantiu aos representantes da Fenajufe que o TSE está trabalhando em consonância com os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para desenvolver ações conjuntas em defesa das instituições da Justiça Eleitoral, do processo eleitoral e da democracia. “Eu proponho uma cogestão institucional. Na verdade, o Brasil tem 28 Tribunais Eleitorais. O TSE é superior no nome, mas nós estamos e precisamos estar ao lado dos Regionais. E a recíproca tem que ser verdadeira”, afirmou.

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