Seis escolas do Grupo Especial encerram os desfiles do RJ

Foto: Reprodução

Seis escolas do Grupo Especial fecham os desfiles no Sambódromo do Rio de Janeiro, neste sábado (23).


A previsão é que os desfiles comecem às 22h, tendo cada agremiação entre 60 e 70 minutos para se apresentar na Marques de Sapucaí. O Carnaval de 2022 marca o retorno da folia após dois anos, por conta da pandemia de Covid-19.

De acordo com o planejamento da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), a ordem dos desfiles deste sábado será Paraíso do Tuiuti, Portela, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Grande Rio e Vila Isabel. A última agremiação deve entrar na avenida entre 3h e 4h de domingo (24).

A Paraíso do Tuiuti vai desfilar com o enredo “Ka ríba tí ÿe – Que nossos caminhos se abram”. Com a assinatura do carnavalesco Paulo Barros, a agremiação falará sobre as histórias de luta e resistência negra, exaltando a contribuição de grandes ícones negros para a humanidade.

Já a Portela vai apresentar o enredo que retrata a simbologia dos baobás, árvores milenares originárias da África. Maracatu, maculelê, tambor de crioula, caxambu, jongo e funk serão algumas das manifestações afro-brasileiras lembradas pela agremiação.

Terceira escola a desfilar, a Mocidade Independente de Padre Miguel faz uma homenagem a Oxóssi, orixá de religiões africanas. A agremiação também vai celebrar grandes ícones da “Bateria Nota 10”, como os mestres André, Coé, Quirino e Jorjão.

Logo em seguida, a Unidos da Tijuca leva ao Sambódromo a lenda do surgimento do guaraná, a partir do enredo “Waranã – A Reexistência Vermelha”. A escola da Zona Norte do Rio também vai abordar a resistência dos povos indígenas.

Com o enredo “Fala, Majeté! As sete chaves de Exu”, a Acadêmicos da Grande Rio quer quebrar a imagem negativa de Exu, um dos orixás mais importantes das religiões de matriz africana. O enredo da agremiação busca mostrar ao público que ele representa, na verdade, livramento e prosperidade.

A Unidos de Vila Isabel fecha os desfiles do Grupo Especial, com o samba “Canta, canta, minha gente! A Vila é de Martinho”. Com o carnavalesco Edson Pereira, a agremiação homenageia um de seus maiores ícones, o cantor e compositor Martinho da Vila.

E a folia no Rio de Janeiro não vai se restringir ao Sambódromo. Apesar de terem sido proibidos pelo prefeito Eduardo Paes, pelo menos oito blocos devem ir às ruas neste sábado (23), a maior parte deles na região central da capital fluminense.

Fonte: CNN Brasil

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