A Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou uma ação de abordagem social nesta quinta-feira, 20 de junho, voltada para famílias em situação de trabalho infantil nas zonas Oeste e Sul da cidade. O principal objetivo foi identificar e oferecer suporte às famílias e crianças envolvidas em exploração infantil.
As equipes da Semasc, formadas por assistentes sociais e psicólogas, visitaram áreas conhecidas por serem focos de trabalho infantil. Durante as visitas, os técnicos procuraram entender as necessidades das famílias e fornecer orientações sobre os direitos das crianças e adolescentes.
Neila Sardinha, diretora do Departamento de Proteção Social Especial (DPSE), destacou a importância da ação para identificar e auxiliar famílias com crianças e adolescentes em situação de rua. “Esta é uma ação integrada, com a participação de vários órgãos da Defensoria Pública e instituições parceiras da Semasc. Nosso trabalho é minucioso e delicado, verificando as famílias nas sinaleiras, identificando crianças e adolescentes, orientando e oportunizando serviços socioassistenciais”, explicou Neila.
A ação também envolveu encaminhamentos para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), onde são disponibilizados serviços como o Cadastro Único, orientações psicossociais e outros apoios intersetoriais, com o objetivo de retirar as crianças das sinaleiras.
Maura Pantoja, representante do Centro de Formação Vida Alegre (CFVA), ressaltou a importância da parceria com a Semasc no combate ao trabalho infantil, destacando os impactos negativos dessa exploração no desenvolvimento emocional e físico das crianças. “Trabalhamos no fortalecimento de vínculos e na proteção de crianças e adolescentes. A parceria com a Semasc é crucial para enfrentar o trabalho infantil e garantir a proteção das crianças”, afirmou Maura.
Márcia Helena Braga, chefe da Média Complexidade, explicou o processo de encaminhamento das crianças para o Conselho Tutelar e para o Creas Sul, devido às violações de direitos identificadas. Ao todo, seis crianças foram encontradas em situações de violação de direitos. “Com a colaboração de instituições parceiras, identificamos as violações de direitos e realizamos os encaminhamentos necessários para atender e retirar essas crianças da situação de exploração”, concluiu Márcia.
