Seminário alerta sobre o uso exagerado de agrotóxicos e seus males à saúde

Seminário alerta para o uso excessivo de agratóxicos e seus males/Foto: Divulgação
Seminário alerta para o uso excessivo de agratóxicos e seus males/Foto: Divulgação
Seminário alerta para o uso excessivo de agratóxicos e seus males/Foto: Divulgação
Plenário da Aleam com grande número de participantes/Foto: Divulgação
Plenário da Aleam com grande número de participantes/Foto: Divulgação

A Rede Maniva de Agroecologia (Rema), em parceria com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e Sustentável da Assembleia Legislativa (CAAMA/Aleam), organizou e reliazou hoje, segunda-feira (14), o II Seminário Contra os Agrotóxicos e pela Vida, no auditório Senador João Bosco Ramos de Lima.

De acordo com a coordenadora do evento, Elisa Wanderlli, o apoio do Poder Público é muito importante na popularização dos alimentos orgânicos e na conscientização dos males causados pelos agrotóxicos. “O uso de agrotóxicos é utilizado em larga escala, contaminando as pessoas, o solo e o ar, causando males à saúde a longo prazo. A população não pode ter o veneno como componente de sua alimentação, por isso necessitamos de mais políticas públicas que apontem alternativas ao uso dos agrotóxicos, como a agroecologia e as práticas agroflorestais. É preciso maior fiscalização e controle no manejo florestal também”, opinou.


O presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado estadual Luiz Castro (PPS), destacou a agroecologia como solução para vários setores. “Este evento propõe abandonar o uso dos agrotóxicos, apontando alternativas para a produção de alimentos saudáveis. Entendo que a agroecologia é o caminho para a Amazônia, sendo importante tanto na preservação, quanto na economia do Estado, gerando emprego e renda de forma sustentável”, afirmou.

O presidente da Associação dos Produtores Orgânicos do Amazonas (Apoam), Raimundo Moura, defendeu o consumo dos alimentos orgânicos como um investimento na saúde. “Os alimentos orgânicos são ideais para o consumo humano por não causar males à saúde, por isso a produção ainda demanda um pouco mais de trabalho e tempo e, como não temos insumos a nível de produção (compostagem, por exemplo) às vezes os orgânicos acabam sendo vendidos a um custo um pouco maior para o consumidor. Mas na relação custo-benefício o consumidor acaba ganhando mais em qualidade de vida”, explicou.

O evento contou com a presença da Associação dos Agricultores do Amazonas, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), entre outros.

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