´Sempre prezamos pelo desenvolvimento sustentável´, afirma Josué Neto

Deputado Josué Neto(PSD)/Foto: Divulgação

O deputado Josué Neto (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, avaliou, logo após a  5ª Reunião Ampliada do Parlamento Amazônico, realizada, ontem (25), em Palmas(TO), que a questão logística na Região Amazônica e a desoneração de impostos relativos à exploração e comercialização potássio, abordados durante a reunião, são os temas de maior interesse para o Amazonas.
Para ele, os dois pontos – unidos a alternativas de baixo impacto ambiental – podem alavancar a economia do Estado de forma sustentável e servir de exemplo para outros Estados e países que optaram por alternativas que prejudicaram o meio ambiente em função de desenvolvimento econômico.


“Sempre prezamos pelo desenvolvimento sustentável. Esta é a ordem do momento”, disse Josué Neto.

O presidente acredita também que é possível melhorar a questão logística do Amazonas, abrir estradas, construir portos sem agredir o meio ambiente. “Os países mais desenvolvidos do mundo e o Estados mais desenvolvidos do Brasil foram Estados e países que destruíram seus recursos  naturais para se desenvolver. E o Amazonas tem essa preocupação de executar um desenvolvimento sustentável, e desenvolver a região  sem prejudicar nossos recursos naturais”, disse.

A questão logística da região Amazônica foi abordada pela ministra de Agricultura, Katia Abreu, que destacou em sua palestra a necessidade de desenvolvimento das estruturas de transporte (logística) na região amazônica. “Não adianta investimentos em piscicultura, agricultura. Não adianta aumentar a produção se nós não temos um local viável para sair com a nossa produção. O empresário quando vai fazer seu estudo de negócios, para saber qual Estado e município ele vai se instalar, a primeira coisa que ele quer saber não é o imposto, é por onde eu vou sair, e qual o custo disso?”, disse a ministra.

Segundo ela, o governo federal planeja concluir as rodovias e implantar rodovias capazes de interligar o Brasil de norte a sul. Duas já estão em fase de projeto, e uma delas, a mais cara que interliga Goiás ao Peru ainda está em fase de estudo.

Sobre o potássio, o diretor da empresa Potássio do Brasil, geólogo José Fanton, que palestrou sobre Exploração de Insumos Minerais na Amazônia Brasileira disse, que o Estado do Amazonas tem uma área de 12 quilômetros no município de Autazes onde é possível extrair potássio pelos próximos 30 anos sem grandes impactos ambientais. As informações foram dadas após questionamentos do deputado Doutor Gomes (PSD-AM) sobre o assunto.

Um dos problemas apontados por Fanton é o alto custo de estudo de solo e extração de minério nesta área associado aos impostos sobre o potássio extraído no Brasil, que segundo ele é maior que o imposto cobrado sobre o produto importado de outros países. “Seria necessário uma desoneração que tornasse essa exploração mais atrativa para outras mineradoras” disse.

Para presidente do Parlamento Amazônico, a exploração do potássio no Amazonas é uma saída para economia do Estado que hoje depende na Zona Franca de Manaus.

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