Senador, ou ainda vereador de Manaus fazendo críticas ao governo?

Francisco Plínio Valério Tomaz, nascido no Juruá, 31 de janeiro de 1955, mais conhecido como Plínio, eleito senador pelo Amazonas, em 2018, na 1.ª vaga, com 834.809 votos – foto: arquivo Correio

Muito estranha as declarações do senador amazonense Plínio Valério (PSDB) sobre uma suposta apatia do governador Wilson Lima (PSC), feita a uma rádio local e posteriormente divulgado por um blog da capital, na manhã de sábado (08).


Sem questionar a posição pessoal ou de interesse por mídia do senador Plínio Valério (PSDB), apatia é uma coisa que ele possivelmente deva conhece bem. Plínio foi um vereador sem muitos projetos de interesse da cidade, sem dinamismo, sem participação legislativa que pudesse pontuar de relevância e, sempre amparado por um graduado da política local.

Seu sonho era ser senador e, por obra dos descaminhos políticos, conseguiu. Mas, também por obra desse mesmo destino político amazonense, o terceiro senador do Amazonas sentou-se e permanece calado na confortável poltrona do Salão Azul do Senado Federal, mantendo a mesma postura de quando era vereador de Manaus. Contemplativo.

Nada contras o senador Plínio Valério. pessoalmente, ele é uma boa pessoa, mas se o problema é por falta de mídia, apresente projetos, que estaremos aqui para divulgar com a maior boa vontade do mundo. Apontar dedo, não é suficiente para dizer que está atuante. O Amazonas precisa de senadores astutos, representativos.

O papel de fiscalizador do executivo estadual é mais coerente que seja feito por deputados estaduais. Tem uns dois no Estado desempenhando o script com afinco.

Só para lembrar, a função do senador amazonense seria a de cobrar uma posição política de desenvolvimento regional do presidente Jair Bolsonaro, que virou as costas para o Amazonas, tão logo foi eleito.

Se o senador continuar com essa postura, poderemos ter que assistir os seus oito anos de mandato assim como começou. Sem expressividade, desinteressado, inebriado com a movimentação da Casa Legislativa. Sem citar nomes, já aconteceram outros assim, se elegeram e voltaram sem dizer para que foram.

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