A camisa verde e amarela foi sequestrada de sua função como símbolo do país.
Já não pertencem à maioria do povo brasileiro. Com as manifestações a favor do golpe de 2016, a camisa da CBF, símbolo de corrupção, foi usada de forma massiva pelos “paneleiros”, “coxinhas” e adoradores do pato amarelo.
E, depois deles, os deputados deram o golpe em definitivo. E foram exatos 367 votos de golpistas, que sem cerimônia tiraram a presidente eleita com 54,5 milhões de votos que nós, ingênuos, depositamos nas urnas acreditando que estávamos num regime democrático.
E agora com o início da Copa existe uma ausência do orgulho verde amarelo. Arrisca a dizer que os paneleiros e coxinhas estão com vergonha da “merda” que fizeram ao apoiar o golpe. E pelo outro lado, os eleitores da Presidente eleita não ousam vestir a camisa verde amarela para não serem confundidos e chamados de coxinhas.
Eis, o dilema: vestir ou não a amarelinha?
O brasileiro precisa resgatar sua auto-estima, se orgulhar de ser brasileiro e voltar a ser feliz.
*Altemir Viana é sociólogo e consultor político
