Serafim defende que governo reduza em 7% imposto de combustíveis

Serafim defende que governo reduza em 7% imposto de combustíveis /Foto: Divulgação

Após o 14° reajuste feito pela Petrobras no preço dos combustíveis somente em maio, o deputado Serafim Corrêa (PSB) defendeu que o governo estadual reduza em 7% a carga tributária sob o valor da gasolina e do diesel no Amazonas.


Em discurso nesta terça-feira (22), durante o pequeno expediente na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), o parlamentar explicou que do valor final que compõe a gasolina, 45% são de impostos estaduais e federais. Dessa fatia, 25% são de impostos estaduais.

“A minha proposta é que o Governo do Estado reduza a alíquota do ICMS de 25% para 18%. Se reduzir 7% vai diminuir o preço da gasolina em R$ 0,35. Isso é racional, isso é lógico, isso é óbvio. Agora, quem tem que propor essa redução é o Poder Executivo, o (Poder) Legislativo não pode tomar essa iniciativa. Mas o caminho para reduzir o preço da gasolina é diminuir a carga tributária. O custo mais importante do preço da gasolina – 45%, é exatamente o item que se refere aos impostos federais e estaduais, sendo que o estadual é o maior”, disse Serafim.

Serafim defende que governo reduza em 7% imposto de combustíveis/Foto: Divulgação

O aumento do preço da gasolina foi anunciado nesta segunda-feira (21) e a partir desta terça-feira, a gasolina subiu 0,9%, custando R$ 2,0867, e o diesel 0,97%, passou para R$ 2,3716. Além dos 45% de impostos estaduais e federais, o preço da gasolina é composto da seguinte forma: 30% é da refinaria (importação), 11% é do custo do etanol anidro, 4% dos distribuidores e 10% dos revendedores.

“Imaginando que o preço da gasolina já está chegando a R$ 5, pelo menos R$ 1,50 ficam com as refinarias, 45% são tributos, dos quais 25% correspondem ao ICMS, o etanol custa 11%, o distribuidor fica com 4% e o posto de gasolina fica com 10%. Esse é o momento, repito, do Estado ser racional para não dificultar mais ainda a vida da população, que é o maior atingido com essa série de reajustes dos preços”, concluiu Serafim.

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