Série Guaraná apresenta música do século XX com compositores diferentes no Teatro Amazonas

Filarmônica e Coral do Amazonas estarão juntos no espetáculo/Foto: Divulgação

Três dos Corpos Artísticos do Amazonas sobem ao palco do Teatro Amazonas, na quinta-feira (10), a partir das 20h00, que recebe o concerto Pfitzner – Villa-Lobos – Sibelius, com entrada franca, numa apresentação que integra, também, a Série Guaraná XIII, a cargo do Coral do Amazonas, do Grupo Vocal do Coral do Amazonas e da Amazonas Filarmônica, sob a direção musical e regência do maestro Otávio Simões, regente assistente da Amazonas Filarmônica, e ainda com o solo da mezzo-soprano Aurean Elessondres, do Coral do Amazonas.
O concerto traz obras do alemão nascido em Moscou Hans Pfitzner, do brasileiro Heitor Villa-Lobos e do finlandês Jean Sibelius. De Pfitzner, a Filarmônica interpreta o prelúdio do 3° ato da ópera Palestrina, composta no ano de 1915, homenageando o grande compositor italiano Giovanni Palestrina, considerada uma das mais belas páginas musicais do século XX, raramente executada.


Filarmônica e Coral do Amazonas estarão juntos no espetáculo/Foto: Divulgação
Filarmônica e Coral do Amazonas estarão juntos no espetáculo/Foto: Divulgação

Em seguida, o Coral, o Grupo Vocal e a Filarmônica interpretam as obras Ave Maria n. 20 e Magnificat-Alleluia, de Heitor Villa-Lobos, que se apresentou no Teatro Amazonas nos primeiros anos de existência da casa. Composto em 1938, Ave Maria n. 20 é uma das poucas obras do brasileiro escritas na língua portuguesa, e é para coro a cappella, sem acompanhamento de instrumentos. Já o Magnificat-Alleluia, escrito no ano de 1958, traz um Heitor Villa-Lobos experiente, mas já cansado. A peça tem um caráter de contemplação e síntese, cujo solo fica a cargo de Aurean Elessondres.

A última obra a ser apresentada é a Sinfonia No. 1 em Mi Menor, Op. 39, de Jean Sibelius, em quatro movmentos: andante ma non troppo, andante, scherzo e finale. Composta no ano de 1899, a obra carrega fortes influências do Romantismo, principalmente das obras de Tchaikovsky, mas traz características próprias, com uma prosódia finlandesa de cor inigualável.

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