Sertanejos devem quase R$ 1 bilhão de impostos à Receita Federal, diz site de música

Sertanejos apoiadores de Bolsonaro, no Planalto - foto: recuperada/recorte

Site que divulga shows de músicos e bandas de músicas no Brasil, fez levantamento das atividades financeiras destes mesmos artistas e tiveram uma surpresa.


Celebridades – O mundo sertanejo apoiador de Jair Bolsonaro tem uma dívida com a Receita Federal, que está próxima de R$ 1 Bilhão. São dívidas, juros de pagamentos atrasados, multas de Imposto de Renda (IR), à pessoas físicas e jurídicas.

De acordo com o Site, boa parte dos sorridentes sertanejos (foto) e, os seus empresários, parentes, e/ou empresas ligadas a eles estão na mira da Receita Federal. Quem tem dado informações aos Auditores Fiscais da Receita, são os Procuradores dos Ministérios Públicos Federais (nos Estados).

Sertanejos e outros artistas declaram apoio a Bolsonaro em evento no Planalto em 2020 – foto: recuperada/recorte

Há indícios de superfaturamentos na venda de shows em cidades do Brasil – especialmente no Centro-Oeste e Nordeste.

Perdão

A suspeita das fontes ouvidas, é que o apoio a Bolsonaro estaria ligado a uma provável promessa futura de “relaxamento” dessas dívidas em até 90%, caso ele se reeleja. Alguns dos multados pela Receita estão usando o sistema federal “Regularize” para questionar ou negar as dívidas. Embora o sistema já existisse, ele foi ampliado assim que o presidente tomou posse, em 2019.

Empresas

Há também investigação sobre um sem-número de empresas abertas que promovem a carreira dos sertanejos. Na verdade, muitas delas estão em nome de procuradores, agentes, amigos, parentes (inclusive ex-mulheres), empresários e até “laranjas” dos próprios artistas.

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A informação foi obtida por este site junto a uma fonte na própria Receita e junto a dois Ministérios Públicos Federais: São Paulo e Ceará.

Estratégia e sonegadores

O Site explica como é montada a estratégia dos sonegadores. Segundo eles, “é tão simples que até irrita”. Funciona assim: quando uma empresa começa a acumular dívidas federais (como IR e Previdência), seus donos deixam aberta (até porque o fechamento é impossível com dívida ativa), porém são inativadas.

Em seguida, os envolvidos simplesmente abrem outras empresas que continuam a fazer o mesmo que a anterior. A empresa anterior, moribunda, fica anos espetada no gancho do Leão. O problema é o tempo que demora para a Receita conseguir responsabilizar as pessoas físicas por trás das jurídicas sonegadoras. Pode levar anos.

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Se a Secom-PR quiser se pronunciar, este texto será atualizado.

Matéria completa, veja no Site: Ooops

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