Sessão no Senado é um ato histórico para democracia do país, diz Wilker Barreto

Vereador Wilker Barreto(PHS)/Foto: Robervaldo Rocha

A votação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado, iniciada na manhã de hoje, quarta-feira (11), foi considerada  pelo presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), como um ato histórico para a democracia brasileira, ressaltando que o Brasil volta a ter esperança de um futuro promissor, ao afirmar, claramente, que não acredita em um sistema de esquerda assistencialista e desconhece que o mesmo tenha dado certo em algum país.
“O que existe hoje é uma engrenagem de corrupção literalmente montada no Planalto”, disse Barreto, acreditando que o Brasil vai melhorar após o impeachment da presidente Dilma. “A partir de amanhã a classe empresarial de todos os setores voltará a confiar no poder político. Os empresários passarão a ter perspectiva de futuro. Mas, tenho a ciência que o Brasil não sairá de uma hora para outra da crise, assim como um paciente não sai da UTI da noite para o dia”, completou o presidente.


Na avaliação do chefe do Legislativo, para um cenário político estável é preciso ter os fundamentos econômicos colocados em prática e reformas estruturantes  necessárias, do contrário, se tem o mesmo resultado que aí está na gestão petista.

“Porque quem governa para plateia esse é o resultado. As contas públicas se evaporaram, as metas fiscais são fictícias. A presidente Dilma não fez o dever de casa, não diminuiu os gastos públicos, e sim colocou à população uma falsa impressão com a maquiagem das pedaladas nas peças do orçamento, principalmente quando mandou para o Congresso Nacional um superávit negativo de R$ 95 bilhões”, frisou o parlamentar.

Ainda na tribuna, o parlamentar comparou o Governo Dilma com governo  venezuelano, uma referência  ao país vizinho. “A Venezuela, um dos maiores produtores de petróleo do mundo com crise de racionamento de energia, uma incoerência. Precisamos depositar confiança na nova governabilidade do Brasil, porque o que vemos é uma grande massa desacreditada na classe política. Esse é país que teve 13 anos de atraso”, protestou Barreto.

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