Uma noite de verdadeiro esplendor musical acontece na quinta-feira (03), com o concerto “Shakespeare – Sonho de uma Noite de Verão”, apresentado pela Amazonas Filarmônica, às 20h00, no Teatro Amazonas, com uma hora e meia de duração e tem venda de ingressos na bilheteria, ao valor de R$ 20,00 (plateia e frisas)/demais assentos livres.
No concerto, a Amazonas Filarmônica faz um tour pelo romantismo europeu, tocando obras primas de seus maiores representantes, iniciando a apresentação com o poema sinfônico Les Préludes do húngaro Franz Liszt, inspirado em poemas de Alphonse de Lamartine. Certamente, uma de suas obras mais cativantes.
Em seguida, do retumbante compositor alemão Richard Wagner, sua obra mais delicada: Idílio de Siegfried, uma serenata dedicada ao seu filho recém-nascido, concebida para ser executada na escadaria de sua casa.
As homenagens continuam com a celebração dos 400 anos da morte do maior dramaturgo de todos os tempos: William Shakespeare (1564-1616). O relativo sucesso que teve em vida no século 17, sobretudo como ator e diretor, o falecimento em quase completa obscuridade, considerado vulgar e difícil no século 18 e, finalmente, a tradução de suas obras para o alemão durante o início do Romantismo, alcançando apogeu no século 19.
A genialidade de Shakespeare naturalmente influenciou inúmeros artistas europeus a partir deste período. Surgem assim várias obras musicais inspiradas em suas primorosas peças de teatro: óperas, canções, poemas sinfônicos, aberturas, suítes, música incidental, tudo o que se podia.
No encerramento do concerto, Otávio Simões, maestro assistente da Amazonas Filarmônica, toca uma das partituras mais refinadas de todos os tempos, escrita pelo gênio alemão Felix Mendelssohn (1809-1847): quatro trechos da música incidental para Sonho de uma Noite de Verão (1842). Da feérica abertura até os últimos acordes da marcha nupcial, será um verdadeiro encantamento de público.
“Um concerto imperdível, para quem aprecia música de qualidade, com o talento e o alto nível da Amazonas Filarmônica”, declarou o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga.
