O deputado Sidney Leite (PROS), presidente da Comissão de Assuntos Indígenas, da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), vai organizar uma programação para ouvir todas as entidades envolvidas com o tema no Amazonas, a fim de buscar soluções para a região do Sul do Estado, onde ocorreu o episódio da morte de três homens na reserva Tenharim-Marmelo, próxima a Humaitá.
Em pronunciamento, Leite reafirmou que, o acontecimento, embora tenha gerado uma tensão na região, é um fato isolado que não reflete o histórico de convivência pacífica entre os povos indígenas e não indígenas no Amazonas, destacando a solidariedade com os familiares dos mortos e reforçou que a Justiça deve prevalecer com a punição dos culpados.
Para o parlamentar, o momento é de acalmar os ânimos e buscar o diálogo. “Vou conversar com a Secretaria de Estado para Os Povos Indígenas (Seind) e outros órgãos como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Conselho Indígena Missionário (Cimi) e demais lideranças das etnias da região”, adiantou.
O deputado defendeu uma política integrada entre municípios, Estados e União específica para o Sul do Amazonas e que observe a questão dos povos indígenas naquela área. De acordo com Sidney Leite, o Sul do Estado vive um abandono do Governo Federal que impacta indígenas e os povos caboclos que vivem na região.
Ele reivindica o fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai), presença maior da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto Nacional de Proteção ao Meio Ambiente (Ibama) e de soluções para os problemas de infraestrutura como energia e telecomunicações.