Simpósio estreita cooperação entre forças armadas do Brasil e de 14 países

Simpósio reúne representantes de 14 países, em Manaus/Foto: Joel Arthus

Compartilhar experiências da atuação militar, em regiões de selva e apresentar ao mundo a produção da indústria bélica nacional, estão entre os principais objetivos do “2º Simpósio Internacional de Operações na Selva” e “1º Workshop Proamazônia”, cuja abertura aconteceu ontem, quarta-feira (30/11), no Centro de Convenções da Amazônia Vasco Vasques, e se estende até amanhã, sexta-feira (02), reunindo representantes de 14 países, entre vizinhos, europeus, asiáticos e americanos.
Presente na abertura, o governador do Amazonas, em exercício, Henrique Oliveira, ressaltou a importância do seminário para o turismo de eventos no Amazonas e também para o fortalecimento da  indústria local. “É uma oportunidade para o Amazonas. Nós, que temos a prorrogação da Zona Franca de Manaus até 2073, e sempre batemos na tecla de que precisamos de um novo modelo, não vamos aguardar esta data chegar para começar a pensar num modelo de sustentação para os pais e mães de família do nosso Estado. Por isso, é importante essa parceria com as Forças Armadas, com a grife do Exército Brasileiro, da Marinha e da Aeronáutica, trazendo vários países para o Amazonas”, disse.


Além de palestras de especialistas, foi montada no local uma exposição de produtos bélicos produzidos pela indústria militar nacional e internacional. A proposta é apresentar novas tecnologias que possam ser utilizadas também no âmbito civil.

Simpósio reúne representantes de 14 países, em Manaus/Foto: Joel Arthus
Simpósio reúne representantes de 14 países, em Manaus/Foto: Joel Arthus

“A tecnologia militar cada vez mais tem um viés dual, tanto para emprego militar quanto para o emprego civil. Até para permitir a sobrevida da indústria da Defesa em tempos de crise. E aqui, no Amazonas, principalmente, ela ganha um significado maior, quando se pode utilizar a tecnologia militar para a sobrevivência do homem na selva”, observou o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, ressaltando que o evento também pretende fomentar a cooperação internacional neste setor. “Precisamos exportar e importar para permitir a sobrevivência da indústria de Defesa”, completou o almirante.

Tríplice aliança – O comandante Militar da Amazônia, Geraldo Antônio Miotto, ressaltou a importância da participação de vários segmentos no evento, incluindo pesquisadores, empresários, governos, civis e militares. “O que nós podemos implementar a partir daqui é a tríplice  aliança com a academia, através da pesquisa, a indústria e os órgãos governamentais, representado pelas Forças Armadas, com fins ao fortalecimento de uma indústria que tanto pode ser usada pelo meio militar quanto o civil”.

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