Sistema Prisional do AM completa 400 dias sob o monitoramento do COC

Centro de Controle completa 400 dias monitorando presídios/Foto: SSP-AM

O Centro de Operações de Controle (COC), da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), completou 400 dias em atividade. O projeto tem garantido, desde o ano passado, mais segurança no sistema prisional, com o monitoramento 24 horas das unidades e de apenados que cumprem pena alternativa com a tornozeleira eletrônica.
Após um ano em funcionamento e com bons resultados, a ideia é aprimorar o trabalho para que o COC continue sendo um importante aliado na administração dos presídios. “O COC tem funcionado muito bem porque é um suporte para os presídios. É mais fácil controlar pelas câmeras e em contato direto com a unidade. Por isso queremos continuar aprimorando esse sistema”, lembrou o secretário Louismar Bonates.


Sistema Prisional do AM, monitorado pelo COC/Foto: SSP-Am
Sistema Prisional do AM, monitorado pelo COC/Foto: SSP-Am

Atualmente, são 276 câmeras ativas nas cadeias e presídios e o COC trabalha em contato direto com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e com os diretores das unidades por meio de rádio, sempre visando garantir a segurança em caso de tentativas de rebeliões e motins. O COC também implantou novos bloqueadores de celular em todas as unidades que são controlados pela central, na sede da Seap.

O Amazonas é um dos primeiros estados a implantar uma central de monitoramento como instrumento estratégico de gestão e ferramenta de segurança das unidades prisionais da capital.“Quando iniciamos, apenas os presídios de Brasília e os presídios federais tinham esse sistema de maneira eficaz”, disse Bonates.

Tornozeleiras – Com a implantação do COC foi possível trazer para o sistema prisional as tornozeleiras eletrônicas para cumprimento de pena alternativa. São 430 tornozeleiras e 33 botões do pânico ativos que ajudam a reduzir custos para o Governo do Amazonas e desafogam o sistema prisional. Os apenados também são monitorados 24 horas.

Um dos coordenadores, Nelson Oliveira, ressaltou que a meta em 2015 é que o sistema possa oferecer 1 mil tornozeleiras para a Justiça como pena alternativa. Além de Nelson, Natanael Guimarães também coordena a equipe de 92 pessoas que trabalham diretamente no COC.

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