Depois de convidar o prefeito de Apuí, Adimilson Nogueira, para falar em cessão de tempo, no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), sobre a tensão social e o risco de novo conflito no município, o presidente Josué Neto (PSD), trabalha, agora, no encaminhamento de soluções para os vários problemas enfrentados pela população apuiense nos últimos meses, considerando que o quadro atual é preocupante e instável, desde o conflito com os índios tenharim, em dezembro do ano passado.
Mesmo sabendo que o prefeito Adimilson Nogueira está fazendo de tudo para que os moradores possam ter de segurança, e manter o equilíbrio social no município, o presidente Josué Neto acha é necessário uma ação mais ampla dos órgãos de governo para resolver as questões. Tanto que já encaminhou quatro requerimentos direcionados ao DNIT, à Secretaria de Segurança Estadual, à Polícia Federal e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) cobrando providências para os principais problemas de Apuí.
Ao superintendente José Fábio Galvão, do DNIT, o deputado Josué Neto solicita a imediata construção de um desvio no km-70 da BR-230, a fim de restabelecer o tráfego entre Apuí e Humaitá, cuja interdição está isolando o município por via rodoviária e fluvial. Além disso, Josué Neto pede a recuperação dos trechos nos km-20 e km-135, no sentido Apuí-Jacareacanga, que estão obstruídos por atoleiros.
Em outro requerimento, o presidente Josué Neto solicita ao secretário de Segurança, CelPM Paulo Roberto Vital um estudo e viabilidade de atuação permanente das Polícias Civil e Militar na área da BR-230. Com o mesmo objetivo, encaminhou requerimento ao delegado federal Marcelo Sálvio Rezende, superintendente da Polícia Federal no Amazonas. O deputado Josué Neto defende uma maior presença dos principais órgãos de segurança, de forma permanente, na fronteira sul do Amazonas, a fim de coibir os conflitos na região.
Por último, o presidente Josué Neto encaminhou expediente ao chefe da Seção de Coordenação e Controle de Aeródromos do DECEA, solicitando a reabertura do Aeródromo de Prainha, fechado no dia 28 de janeiro por falta de um Plano Básico de Zona de Proteção. Segundo o deputado, a falta do aeródromo também deixa o município isolado por via aérea, principalmente nas questões de urgência de saúde.