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O Solidariedade (SDD) afirmou, nesta segunda-feira (21), que a prisão do líder da greve da Polícia Militar na Bahia, Marco Prisco, remete à atitudes de governo ditatorial que “em vez de dialogar com seus opositores manda-os para a cadeia”.
Em nota, assinada pelo presidente nacional do SDD, Paulo Pereira da Silva, o partido qualifica de “absurda e arbitrária” a prisão de Prisco e pressiona o STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo que a justiça seja feita.
— O Solidariedade espera que o STF, que analisará pedido de habeas corpus para o líder sindical e vereador, cumpra com seu dever e faça justiça, corrigindo imediatamente esse ato ditatorial e perverso, indigno de um regime democrático.
Prisco foi preso na última sexta-feira (18), em um resort na Costa do Sauipe, no Litoral Norte da Bahia. No mesmo dia, ele foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
De acordo com informações do presídio, ele está em uma área federal da Papuda – que não é uma penitenciária de segurança máxima, como menciona a nota de protesto do SDD.
Prisco é vereador pelo PSDB e coordenador-geral da Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia). Ele é acusado de diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve da categoria realizada em 2012.
Leia a íntegra da nota do SDD:
“O Solidariedade, partido político criado em 2013, repudia incondicionalmente a absurda e arbitrária prisão do líder da greve da Polícia Militar da Bahia, vereador Marco Prisco, num presídio de segurança máxima em Brasília, onde estão criminosos de alta periculosidade.
A prisão de um líder sindical e vereador e seu encaminhamento para um estabelecimento de segurança máxima lembra atitudes de governo ditatorial, que em vez de dialogar com seus opositores manda-os para a cadeia.
O Solidariedade espera que o Supremo Tribunal Federal — STF, que analisará pedido de habeas corpus para o líder sindical e vereador, cumpra com seu dever e faça justiça, corrigindo imediatamente esse ato ditatorial e perverso, indigno de um regime democrático.
São Paulo, 21 de abril de 2014
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força
Deputado federal e presidente nacional do Solidariedade”