‘Super-herói’ se amarra a moto para evitar apreensão pela PRF

Capitão América tenta impedir apreensão de sua motocicleta - Foto: Divulgação

Dois homens fantasiados de super-heróis protagonizaram um episódio inusitado no fim da manhã de ontem terça-feira de Natal. Vestidos de Capitão América e Homem Aranha, eles estavam numa motocicleta e foram parados numa blitz, na Ponte Rio-Niterói. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a placa da moto era artesanal, toda colorida. De acordo com os agentes, a placa original e o lacre foram arrancados.


O Capitão América, que conduzia a moto, não tinha habilitação e estava com um capacete sem viseira. Já o Homem Aranha, que trafegava na garupa, usava um capacete com película, também irregular, ainda de acordo com a PRF. A dupla foi abordada na altura da Praça do Pedágio.

Segundo os agentes, os personagens não quiseram informar qual seria o destino deles, nem de onde partiram. O Capitão América tentou impedir a apreensão da motocicleta e acabou detido. “Ao ser informado que a motocicleta seria apreendida, o condutor vestiu novamente a máscara e apetrechos de super-herói. Logo em seguida, se amarrou na roda da moto e disse que não levariam o veículo para o depósito. Os policiais cortaram a corda, e o homem sentou no meio da via, ocupando uma faixa, recusando-se a sair. Ele precisou ser contido para ser retirado do local”, narrou a PRF em nota.

Capitão América e Homem Aranha foram parar na delegacia Foto: Divulgação

O condutor da moto também recusou-se a assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele foi encaminhado para a 76ª DP (Niterói), onde foi indiciado pelo crime de desobediência e liberado. Horas depois, o Capitão América, identificado como Roberto Pacífico da Silva, retornou à Ponte Rio-Niterói e ameaçou se jogar. Equipes da concessionária Ecoponte levou o homem para atendimento médico. O trânsito chegou a ficar congestionado no local.

Em novembro do ano passado, o jornal “O Globo” flagrou a dupla de super-heróis circulando pelas vias do Rio enquanto repassava notas de dinheiro a quem passava. Eles contaram que distribuem dinheiro do próprio bolso. Eles saem às ruas na moto de 49 cilindradas com uma autodeclarada incumbência de reduzir a desigualdade. Mas, antes da distribuição, Roberto pergunta ao seu escolhido: “Qual a solução para a violência?”.

Fonte: Extra

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