Susam capacita profissionais da Atenção Básica para ações do Método Canguru

Método Canguru
Método Canguru
Método Canguru

Trinta profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica em Manaus e mais cinco municípios do interior do Estado estão participando do Curso de Formação de Tutores do Método Canguru, que começou na terça-feira (28) e se estenderá esta quinta-feira (30), na Maternidade Ana Braga, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam). O curso é realizado em parceria com o Ministério da Saúde, que enviou três consultoras para ministrar as aulas aos participantes e avaliar as ações desenvolvidas no Estado, para o fortalecimento do método. Formado pela pediatra Mari Elisia Andrade, a fisioterapeuta Nilva Graziela Smanioto e a fonoaudióloga e pesquisadora Maria Teresa Cera Sanches, a equipe de consultoras elogiou os avanços obtidos nas maternidades públicas locais, que têm implementado com qualidade e eficiência as ações do modelo.
Definido como um modelo de atenção humanizada a bebês prematuros, o Método Canguru já se encontra bastante estruturado no âmbito das maternidades da rede pública do Amazonas. “O Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde trabalham, agora, para expandir e fortalecer esse padrão de assistência para as Unidades Básicas de Saúde e Unidades Básicas de Saúde da Família, onde esses bebês passam a ser acompanhados após receber alta da maternidade”, explicou o secretário estadual de Saúde, em exercício, José Duarte dos Santos Filho.


 
Além de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semsa Manaus), estão participando da capacitação profissionais de Tabatinga, Coari, Tefé, Itacoatiara e Parintins. “Após o treinamento, esses profissionais passarão a atuar como disseminadores e multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, para a capacitação de mais equipes em seus municípios”, explicou a enfermeira Paula Fortes, coordenadora do Método Canguru, da Maternidade Ana Braga.

 
Em 2013, a Maternidade Ana Braga recebeu a placa de Referência Estadual para o Método Canguru, concedida pelo Ministério da Saúde, como reconhecimento pela atuação da unidade de saúde no fortalecimento do vínculo entre mães e bebês prematuros. De acordo com Paula Fortes, em torno de 12% dos partos realizados na maternidade – que chegam a uma média anual de 8 mil nascimentos -, são de bebês prematuros que necessitam dos cuidados no modelo Canguru.

 
São considerados prematuros os bebês que nascem com peso abaixo de 2,5 kilos ou idade gestacional menor de 37 semanas. Na maternidade, o Método Canguru alcança três etapas do atendimento abrangendo a assistência na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (UCInco); Unidade de Cuidados Intensivos Canguru; e acompanhamento ambulatorial.

 
Pele a pele – O método canguru é assim conhecido por promover, a partir da manutenção do recém-nascido, pelo maior tempo possível, confortavelmente preso ao colo da mãe, para o contato pele a pele. A posição possibilita maior vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação, entre outros aspectos que podem contribuir para a melhoria do quadro e desenvolvimento do prematuro.

 

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