Suspeitos de garimpo são presos e dragas apreendidas durante a Operação Ágata Amazônia

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Duas pessoas foram presas ontem segunda-feira (19) durante uma ação das Forças Armadas contra o garimpo ilegal na região de Tefé, no interior do Amazonas. A operação faz parte da Ágata Amazônia 2025, coordenada pelo Comando Conjunto APOENA. Também foram retidas duas armas de fogo e uma porção de mercúrio, elemento químico usado na atividade ilegal de garimpo nos rios. Os suspeitos foram conduzidos para o posto avançado da Polícia Federal em Tefé.


A ação foi executada por militares que estavam a bordo do Navio-Patrulha Fluvial “Rondônia”, meio naval integrante da Força-Tarefa Conjunta Componente da Operação. O Grupo de Resposta a Ameaças Assimétricas (GRAA), do Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, foi acionado para apoiar a ação, que ainda contou com a participação de agentes da Polícia Federal e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Por meio da Operação Ágata Amazônia, as Forças Armadas intensificaram a realização de patrulhas, inspeções navais, reconhecimento de área e coleta de informações nas comunidades indígenas e ribeirinhas. As ações continuarão na região, buscando por ilícitos e contribuindo para a garantia da soberania nacional da fronteira e segurança da nossa população.

Operação Ágata Amazônia 2025 – O Comando Conjunto APOENA se consolidou como uma ação estratégica do Ministério da Defesa, autorizada por meio da portaria GM-MD n.º 535, de 29 de janeiro de 2025, para fortalecer a presença do Estado na Amazônia e colaborar no combate aos crimes transfronteiriços e ambientais, além de levar cidadania às populações indígenas e ribeirinhas com as ACISO e ASSHOP.

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A Operação Ágata Amazônia 2025 demonstra o compromisso inabalável das Forças Armadas com a proteção da Amazônia e do meio ambiente. Cerca de 1.100 militares das três Forças estão sendo empregados em uma área de cerca de 510 mil quilômetros quadrados no estado do Amazonas, território equivalente ao da Espanha.

Curiosidade – O nome “Apoena”, que dá título ao Comando Conjunto da operação, vem do Tupi-Guarani e significa “aquele que vê mais longe” ou “aquele que enxerga além do horizonte”, simboliza a visão estratégica da atuação na Amazônia e o compromisso com a preservação para as gerações futuras.

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