A menos de 10 dias de finalizar as convenções partidárias, 05 de agosto, já forma definidos os 5 pré-candidatos ao governo: David Almeida (PSB), Amazonino Mendes (PDT), Omar Aziz (PSD), Wilson Lima (PSC) e Berg (PSOL), no entanto, ainda estão indefinidos as alianças e vagas para vice e senadores.
David Almeida (PSB)
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado David Almeida, foi o único que teve lançamento de pré-candidatura ao cargo de governador do Estado, pelo PSB. Está coordenando a frente de oposição no Amazonas com PSB, PMN, PODEMOS, AVANTE, PATRIOTAS, PMB, PROS, NOVO e está aguardando definição do PCdoB e PT.
Uma vaga de senador está quase fechada com vereador de Manaus Chico Preto do PMN. E Está acontecendo uma articulação nacional para viabilizar a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), na chapa de David Almeida (PSB). Se consolidar essas negociações, o ex-deputado Francisco Praciano (PT) seria o Vice da chapa de David Almeida: Para o pré candidato ao governo, “existe uma boa possibilidade do vice vim do PT. O PT vindo conosco é o maior tempo (de TV). Almeida disse que as conversas com o PT seguem avançadas, e o PSB aguarda a decisão que vem do diretório nacional. Os petistas vão decidir o apoio no próximo dia 04 deste mês.
Berg da UGT – PSOL
O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) do Amazonas lançou sua chapa puro-sangue ao Governo do Estado com Berg da UGT e Ilzanete Campos. O partido também lançou dois candidatos ao Senado: Rondinele e Luís Fernando. A sigla decidiu ainda lançar, sem alianças, uma chapa de 48 candidatos deputados estaduais e 8 federais.
Wilson Lima – PSC
O Partido Social Cristão (PSC), o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) e a Rede Sustentabilidade anunciaram uma coligação para disputar as eleições em 2018. O jornalista Wilson Lima será candidato ao Governo do Estado, tendo como vice o defensor público Carlos Almeida Filho. O deputado estadual Luiz Castro disputará uma vaga ao Senado. As candidaturas devem ser oficializadas em convenção neste sábado (28).
Amazonino Mendes (PDT)
Amazonino está se sentindo isolado e irritado com a decisão da executiva nacional do PDT, de não homologar a sua candidatura antes da convenção partidária no Amazonas, marcada para o dia 29, no centro de eventos Dulcilas. Além de perder aliados nessa eleição que o ajudaram a voltar para a cena política. Tem um clima de tensão e disputa interna no PDT, algo que o velho cacique nunca passou.
Está indefinido o nome do vice, mas tudo indica que virá do PP com o nome da ex-superintendente da SUFRAMA, Rebeca Garcia. Para a vaga de senado há três postulantes, Alfredo Nascimento do PR, o delegado federal Wesley Aguiar e Hissa Abrahão. Na convenção terá que a decisão de uma chapa de senado com 2 nomes, será uma briga de bastidores interessante.
Os partidos que poderão estar na alianças de Amazonino são: PDT, PP, PR, Solidariedade, PPL,DC, PV, PPS,PTB .
Omar Aziz (PSD)
O senador Omar se rearticulou após a tentativa de isolamento e conseguiu confirmar o apoio do prefeito de Manaus. O pré-candidato a governador disse que seu vice-governador será um nome do PSDB, do aliado tucano Arthur Virgílio Neto.
O pré-candidato também não se furtou a comentar que esse nome estará entre os deputados federais Arthur Bisneto e Conceição Sampaio e o vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta. A convenção do PSD está marcada para o dia 4 de agosto, e deve acontecer já em conjunto com os tucanos.
As vagas de Senado estão em abertas, pode-se voltar a confirmar a candidatura do deputado federal Pauderney Avelino (DEM) ou deixar em aberto para fazer um campanha disfarçada para Alfredo Nascimento (PR) que debandou para as asas de Amazonino.
Os Partidos que estão com Omar: PSD, PSDB, DEM, PRB, PHS, PTC e PRP.
Eduardo Braga (MDB)
Ao contrário do que se desenhava no começo do ano eleitoral, o senador Eduardo Braga (MDB) não deverá apoiar o governador Amazonino Mendes (PDT) em sua reeleição.
Nem Amazonino e nenhum outro candidato majoritário. Isso inclui o segundo voto na disputa pelas duas vagas de senador pela bancada do Amazonas.
Braga deverá cuidar apenas de sua campanha à reeleição e da dos candidatos a deputado federal e estadual de seu partido.
Isso significa dizer que o maior fundo partidário e o maior tempo de TV das eleições deste ano não serão creditados a nenhum dos candidatos a governador.
PCB e PSTU
Partidos de extrema esquerda que sempre participam do processo eleitoral lançando candidatos para defenderem seus programas, até o momento não apresentaram nenhum pré-candidato, tendo uma tendência a marcha juntos com o PSOL na candidatura do Berg da UGT.
PSL
Partido do presidenciável Jair Bolsonaro está isolado não conseguindo construir um palanque no Estado para o seu candidato.
