
Derretimento dos mercados globais no dia seguinte ao discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciando medidas acendeu um sinal de pânico dentro e fora dos Estados Unidos.
Paralelo às críticas de economistas ao logo da manhã desta quinta feira (03), ocorreram o derretimento dos mercados globais, não poupando ativos, países nem empresas, num sinal de contraste ao discurso otimista de Trump do dia anterior.

Wall Street
Os índices de referência de Wall Street afundaram nesta quinta-feira, fechando o pregão com as maiores perdas diárias em anos, conforme as tarifas abrangentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocaram temores de uma guerra comercial e de uma recessão econômica global.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 4,85%, para 5.395,92 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 5,99%, para 16.547,45 pontos. O Dow Jones cedeu 3,98%, para 40.542,71 pontos.
A péssima reação dos mercados e da maioria dos países ao pacotaço de tarifas anunciado na véspera pelo presidente americano Donald Trump acendeu um sinal de pânico dentro e fora dos Estados Unidos.
O fato de o conjunto de medidas anunciado por Trump ter sido considerado mais letal para o comércio global que o imaginado e cheio de falhas conceituais levou vários economistas a preverem que a nova política comercial dos EUA tende a causar um efeito inverso ao inicialmente desejado pelo presidente americano.
Recessão
O risco, agora, é que uma recessão e aumento de inflação, dentro e fora dos EUA, cheguem antes de uma guerra comercial mundial – efeito previsível de uma onda de medidas retaliatórias dos países atingidos, inicialmente considerada mais iminente após a implosão do sistema de comércio global causado pelo pacote americano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu uma reação dura do Brasil ao tarifaço de Donald Trump. Lula também criticou o protecionismo de Trump, afirmando que o modelo “não cabe mais no mundo de hoje”.
Com informação da Agência Brasil