Temer pede paciência com a situação e as medidas do Ajuste Fiscal

Vice Michel Temer, pede paciência da população/Foto: Reuters

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse que os atuais problemas econômicos do País, como a queda do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a alta do desemprego, que levam o governo a aplicar medidas de ajuste fiscal, não foram escondidos da população durante as eleições do ano passado.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Temer disse que os problemas começaram somente no final do primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011 – 2014). “No final do governo, começou a haver problemas de natureza econômica. Mas eles só vieram à luz depois que nós tomamos posse. Não significa que houve uma falsidade durante as eleições.”


O principal articulador político do Palácio do Planalto com o Congresso também pediu paciência com a situação atual da economia. “O povo tem que aguardar essas decisões do ajuste, verificar como a economia e a política se comportam até o fim do ano para depois fazer uma avaliação definitiva.”

Em defesa do governo, Temer afirmou que, mesmo com as dificuldades, os programas sociais – como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Minha Casa, Minha Vida – não foram cortados, mas passam por uma “mudança de rumo”.

Sobre a disputa na distribuição de cargos no Planalto, o vice-presidente disse que o seu partido, o PMDB, também ganhou as eleições do ano passado na chapa com o PT e que, por isso, a sigla queria maior participação no governo.

Segundo Temer, o partido tem “toda a tendência” de ter candidatura própria à Presidência da República em 2018.(Terra)

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