Tempo de compreender – Por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

A memória precisa se estabilizar para que os processos de aquisição possam ser desencadeados no cérebro humano.


Então existe um tempo de acomodação de um aprendizado e um tempo em que esse aprendizado pode ser utilizado a fim de que uma compreensão seja percebida.

A memória pode ser compreendia em processos gradativos em que os processos evocados podem ser percebidos instanciados em métricas de tempo. No qual as mais próximas se incorporam a uma classe de memória de curtíssimo prazo, aquelas memórias em que os eventos tenham sido desencadeados em minutos ou horas passadas podem ser colocadas dentro de uma classe denominada de curto prazo, e aquelas memórias em que dias, meses e anos são resgatadas convencionou-se pela denominação de memória de longo prazo.

Uma compreensão é um procedimento complexo e reflexivo, no qual o indivíduo é dotado de consciência para corresponder ativamente a todos os vínculos gerados dentro de um contexto onde sua história se vincula.

É a formação de um sentido lógico em que uma ação ao ser propagada sobre o indivíduo, mesmo este fazendo o papel de observador seja capaz de sintetizar um regramento para o qual os desencadeamentos reativos do indivíduo sobre o ambiente são capazes de transformar e sinalizar a sua identificação para com o mundo em sua volta.

O tempo é uma medida de fixação do aprendizado, sob esta perspectiva, onde a modulação, as frequências cerebrais, os fatores resistivos entram em combinação para um novo tipo de equilíbrio que irá derivar uma necessidade de correspondência. E a necessidade ambiental fará com que o indivíduo saiba utilizar da informação para utilizar como conteúdo a fim de combinar suas formas de perceber, tratar e gerir o espaço a sua volta.

O tempo é percebido como uma transformação em que um estímulo é aplicado sobre a rede neural, e como resultado fornece um indicador de equilíbrio para que a memória fique completamente ativa e faça uso da informação ao qual foi possível perceber como um conteúdo válido que deva fazer parte de uma coleção de ideação que pode ser utilizada a fim de controlar o ambiente a sua volta.

Não existe uma medida estatizada e fixa para este fenômeno, o tipo de experiência e experimentação difere da forma que o tempo é necessário para que um indivíduo passe a fazer uso da informação arquivada em sua memória.
Quando o tempo aquisitivo não é respeitado as chances de um indivíduo se vincular com informações que não induzam o desenvolvimento cerebral dentro de uma norma em que é certo, fatores de evolução amplia as chances de dificuldades no desenvolvimento cerebral.

O biológico deve ser respeitado como um princípio básico que aproxima os indivíduos de suas necessidades reais.

Esse tempo de compreender ajuda melhor o organismo a trabalhar as correções necessárias para fixar o conhecimento já apreendido e o conhecimento novo que se incorpora dentro do saber humano.

As correlações e associações entre fragmentos de informações são meramente abstrações modais que uma realidade induzida é capaz de sinalizar um contexto em que um observador ou personagem atuante está contido dentro dos frames de informação.

Da mesma forma que se pode construir uma relação de propriedade física como um princípio reativo que rege como funcionamento ambiental, o estabelecimento de distintos arranjos pode gerar outros tipos de realidades, em que por exemplo, um ecossistema em que a água de uma fonte se desloca no sentido anti gravitacional. Ou uma relação onde isopor é mais denso, duro e resistente de que uma pedra de arenito.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

As propriedades físicas estabelecem distintos mecanismos de apropriação de sentido, se a lei for alterada para o biológico, então o conteúdo passa a seguir outros sistemas de interação, que conforme os parâmetros do habitat também podem emergir distintas características de apropriação de sentido. E se a lei tem por base princípios químicos, dependendo do tipo de dimensão pode o conteúdo estar canalizado para uma correspondência circular em torno de diretivas específicas de comando e correspondência;

O tempo de aprender para cada uma destas dimensões é distinto e efêmero. E também não é possível ser estatizado, uma vez que a sequência em que as relações são construídas irá ditar um tipo de condicionamento em que todas as estruturas vivas e abstratas estão configuradas para exercerem sua funcionalidade em um ambiente. Assim, comer pode estabelecer uma função direta associada à vida dentro de uma realidade, e em outra representar uma ruptura que não irá surtir o mesmo efeito desejado.

Não significa, portanto, uma ruptura do modelo científico humano, mas a observação que este fenômeno é muito mais amplo do que se podia crer ou ter observado. Esse tempo em que o aprendizado é estabelecido é essencial para que o indivíduo se conecte a realidade que é necessária para o seu desenvolvimento e desempenho.

O tempo pode ser percebido como transformação, mas uma transformação pode ter muitos eixos em que a trilha do conhecimento pode expandir ou contrair a intelecção. E para se ter esse efeito é necessário que a mente aprenda a construir o trajeto que irá levar o indivíduo a construção de sua real necessidade. Então chega-se à conclusão que o tempo de aprender está contido e contém múltiplas dimensões, em que estar conectado a uma delas aparenta fuga perceptiva na visualização da outra realidade.

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro
LenderBook Company
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