
Pois é, ela existe e pode trazer muitos transtornos para sua saúde se você perder o controle diante das tentações dos ovos de Páscoa.
O maior risco é achar que os ovos vão sumir e aí perder os limites. Comer chocolate, em grande quantidade e num curto período, pode fazer com que o organismo tenha picos de açúcar e eleve a glicemia (açúcar no sangue) com rapidez, sendo liberada grande quantidade de insulina. Este processo pode estimular a vontade de comer mais doce, criando um ciclo vicioso.

Apesar de deliciosos e irresistíveis, os chocolates dos ovos, contêm açúcar, leite e gordura, além do cacau. Juntos e consumidos de forma exagerada, esses ingredientes podem sobrecarregar o fígado e o intestino e a consequência é ter sintomas como náuseas, vômitos e dor de cabeça. É a chamada “Ressaca de Páscoa”. Por isso, é preciso lembrar que a vida continua no dia seguinte.
Mas não é justo se privar 100% dos Ovos de Páscoa, só se houver restrições médicas. Alguns truques podem ajudar:
Prefira comer chocolate após as refeições, para reduzir o impacto da liberação de insulina. As fibras e proteínas de outros alimentos irão ajudar a reduzir o pico de açúcar.
Opte por chocolates, a partir de 70% de cacau, são mais saudáveis, com menor teor de açúcar e gorduras.

Escolha uma alimentação leve no pós-Páscoa, para aliviar seu fígado. Frutas e verduras são ideais. Evite carnes, principalmente as vermelhas, e carboidratos simples, como pães e massas.
Beba bastante água. A hidratação é fundamental num período de “ressaca”, mesmo que de chocolates.
Se sobrarem ovos, congele. Assim sua Páscoa poderá durar alguns meses e o consumo ser dividido em porções, em vários dias.
Substitua os ovos por outras receitas com chocolate e que podem ter menor valor calórico.
O importante é não ser radical no consumo de qualquer alimento e vale também para o chocolate, pois essa “proibição” pode gerar uma compulsão posterior, por influenciar numa descompensação psicológica, e desencadear sentimentos como ansiedade e culpa, também prejudiciais para saúde e bem-estar, em especial nos diabéticos, pelo risco de afetar o controle da doença.