Tentando calar – Diretor do IML impede imprensa de ter acesso ao ‘livro de mortos’

Foto: Divulgação

Manaus – Após a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) divulgar balanço 94 homicídios no mês de julho deste ano, desconsiderando as mortes por intervenção policial e latrocínio, o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Lin Hung Cha, está impedindo os profissionais da imprensa de ter acesso ao livro das ocorrências de mortes. As informações atualmente são repassadas de forma simples.


Além do autoritarismo desde que assumiu a instituição, órgão ligado à SSP-AM, o gestor vem perseguindo alguns servidores e demitindo-os sob a justificativa de serem agenciadores de funerárias.

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Funcionários desligados, afirmaram à reportagem que nada foi comprovado da denúncia do diretor, e que todos os servidores já haviam renovado o contrato de um ano. Eles afirmam, ainda, que há desvio funcional e não recebem insalubridade e outros direitos trabalhistas durante as atividades funcionais.

“Somos nós que realizamos a necropsia e o médico legista apenas assiste e assina o documento. Além disso, temos que acompanhar o motorista nas ocorrências e fazer a remoção do cadáver. Pra isso, existe um profissional específico para esse tipo de trabalho. A equipe de reportagem tentou contato com o diretor do IML, mas obteve sucesso”.

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