Terremoto de magnitude 6,5° deixou mais de 97 mortos, na Indonésia

Buscas continuam e número de mortos pode aumentar/Foto: Reprodução

Um terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter que atingiu a província de Aceh, na ilha de Sumatra, na Indonésia, na manhã de hoje, quarta-feira (07), deixou pelo menos 97 mortos.
O balanço foi apresentado pelo chefe do Exército em Aceh, general Tatang Sulaiman. No entanto, as equipes de socorro ainda buscam desaparecidos debaixo dos escombros do terremoto, principalmente na cidade de Meureudu, no norte da ilha, onde dezenas de edifícios desabaram e ruas ficaram completamente destruídas.


Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor teve seu epicentro a apenas 8,2 km de profundidade e 5,8 km a noroeste de Pante Raja. As autoridades estimam que pelo menos 14 mesquitas desabaram, e um hospital foi danificado.

Buscas continuam e número de mortos pode aumentar/Foto: Reprodução

De acordo com a agência Reuters, Sutopo Nugroho, da agência nacional de gerenciamento de desastres, disse que foi declarado estado de emergência em Aceh, que fica na ilha de Sumatra, no norte da Indonésia. No entanto, não há alerta de tsunami para a região.

“Agora estamos focando na busca por vítimas e possíveis sobreviventes”, disse Nugruho. “Muitas das vítimas foram mortas ou feridas não só pelo terremoto em si, mas por conta de prédios desabados”, disse.

O presidente Joko Widodo disse ter instruído seu chefe de gabinete a visitar a área.

Região de risco e traumatizada

Em 26 de dezembro de 2004, a costa oeste da província de Aceh já havia sido devastada por um tremor de 9.1 que provocou um tsunami no Oceano Índico e deixou 250 mil mortos, sendo cerca de 100 mil apenas na Indonésia. O tremor é considerado um dos mais mortais da história.

Aproximadamente 148 milhões de indonésios, mais da metade da população do país, vivem em áreas com risco de terremotos.

“Nós corremos para uma colina nos arredores porque nossa casa fica perto da praia. Tememos que um tsunami possa chegar a qualquer momento”, disse Fitri Abidin, que vive com o marido e os filhos no distrito de Pidie Jaya, o mais afetado pelo terremoto desta quarta-feira.(iG/ANSA)

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