
Um terremoto de magnitude 5,1 atingiu a região de Catânia, no sul da Itália, na madrugada desta quarta-feira (26), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). De acordo com o jornal “La Repubblica”, a intensidade foi menor (de 4,8 de magnitude), mas o tremor provocou desabamentos e deixou 30 pessoas feridas.
Dez pessoas feridas foram levadas de ambulância aos hospitais de Catânia. Uma idosa tem um ferimento sério, mas não corre risco de morte. Outras 20 pessoas foram aos hospitais por contusões leves.
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) informou que mais de 130 tremores foram registrados desdea última segunda-feira (24), quando começou a erupção. O “La Repubblica” afirma que o terremoto desta quarta foi o mais violento desde então.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o epicentro foi registrado em Acitrezza, a 10 km de profundidade.
O terremoto abriu rachaduras em casas de várias cidades, deixando pedaços de escombros de concreto caídos no chão. Ele derrubou uma estátua de Madonna em uma igreja em Santa Venerina e quebrou calçadas e um trecho da estrada A18, que liga Catania a Messina, forçando-a a fechar por precaução. Muitas pessoas passaram as horas após o terremoto dormindo em seus carros.

Na cidade de Piano d’Api, os bombeiros removeram escombros da torre do sino da igreja danificada de Santa Maria da Misericórdia. O Ministério da Cultura da Itália disse que os danos do terremoto às igrejas estavam sendo computados por especialistas.
O Etna, com 3,3 mil metros, é o vulcão mais ativo da Europa, com erupções frequentes, conhecidas há pelo menos 2.700 anos. Sua última fase eruptiva foi na primavera de 2017 e a última grande erupção, no inverno de 2008 para 2009.

No fim de março, um estudo publicado na revista Bulletin of Volcanology revelou que o Etna desliza muito lentamente na direção do Mediterrâneo, a um ritmo constante de 14 milímetros por ano.
Fonte: G1