
Pelo menos 336 pessoas morreram e mais de 2,5 mil ficaram feridas em um terremoto de magnitude 7,3 que sacudiu, na noite deste domingo (12), a região da fronteira entre o Iraque e o Irã. O número de vítimas está sendo atualizado pela agência de notícias Al Jazeera.
As equipes de resgate iranianas trabalhavam nesta segunda-feira(13) para encontrar eventuais sobreviventes.
A tragédia foi maior no Irã, onde o balanço foi atualizado para 328 mortos e mais de 2.500 feridos, todos na província de Karmanshah, na fronteira com o Iraque. No país vizinho, o balanço oficial registra oito mortos e 321 feridos.
O epicentro do tremor, localizado em um primeiro momento do lado iraquiano da fronteira pelo Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), foi determinado nesta segunda-feira por esta instituição e pela agência sismológica iraniana no território do Irã, muito perto da fronteira, 50 km ao norte de Sar-e Pol-e Zaham, a cidade mais afetada pelo terremoto, onde morreram 236 pessoas.
De acordo com a imprensa iraniana, uma mulher e um bebê foram resgatados com vida entre os escombros nesta segunda-feira.

A televisão exibiu imagens gravadas durante a noite em Sar-e Pol-e Zahab que mostram edifícios de cinco ou seis andares com as fachadas destruídas, mas cujas estruturas resistiram ao tremor.
O tremor foi sentido na Turquia, em Israel e nos Emirados Árabes Unidos, além da capital iraquiana, Bagdá. O tremor alcançou todas as províncias do Iraque.
A eletricidade foi cortada em várias cidades iranianas e iraquianas, e os receios de réplicas do terremoto fez com que milhares de pessoas fossem para ruas e parques em ambos os países, mesmo com o clima frio.
O Vermelho Crescente, representante da Cruz Vermelha no Irã, diz que mais de 70 mil pessoas precisam de acomodações de emergência.
Fonte: GAÚCHAZH