Traficantes que degolaram jovens são condenado a mais de 200 anos de prisão

Foto: Divulgação

MANAUS – Pablo Lima Freitas, Hudson Araújo de Souza e Paulo Henrique Porfiro de Souza foram condenados pelo Conselho de Sentença da 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus pelo homicídio de Emily de Sousa Lima (18), Joedson Maia Nobrega (21) e Lorena Amaral de Souza (18), crime ocorrido em 19 de outubro de 2018, no bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus. Somadas, as penas aplicadas aos três réus chegam a 202 anos de prisão.


Pablo Lima Freitas foi condenado a 66 anos de reclusão; Hudson Araújo de Souza, a 69 anos de prisão. Paulo Henrique Porfiro de Souza também recebeu condenação por parte do Conselho de Sentença, ficando sua pena fixada em 67 anos de reclusão. Todos em regime fechado.

Único dos três réus que respondia ao processo em liberdade, Paulo Henrique compareceu ao julgamento e teve a prisão preventiva decretada durante a leitura da sentença. Hudson e Pablo, presos desde a época do crime, foram conduzidos ao Fórum Ministro Henoch Reis para participar do julgamento.

O julgamento da Ação Penal n.º 0649239-06.2018.8.04.0001 foi realizado nesta terça-feira (03/08), em sessão iniciada às 9h30 e concluída por volta das 19h30, e que foi presidida pelo juiz titular da 1.ª Vara do Tribunal do Júri, Celso Souza de Paula. A 15.ª Promotoria de Justiça da capital destacou o promotor de justiça Marcelo Almeida para atuar na acusação. O defensor público Inácio de Araújo Navarro trabalhou na defesa dos réus.

Entenda o caso

De acordo com o inquérito da Polícia Civil do Estado do Amazonas, que originou a denúncia do Ministério Público, os três crimes aconteceram no dia 19 de outubro de 2018, no bairro Armando Mendes, zona Leste de Manaus. Na ocasião, Hudson e mais três infratores e um adolescente de 15 anos, apreendido no mesmo dia, torturaram e mataram as vítimas e registraram em vídeo.

Ainda conforme a denúncia, eles amarram as vítimas, as agrediram fisicamente, golpearam com faca e degolaram uma delas. A tortura foi compartilhada nas redes sociais e, segundo a polícia, as vítimas foram mortas porque estariam passando informações sobre o bando a integrantes de facções rivais. Das sentenças ainda cabe apelação.

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