Tranquilidade – Por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Tranquilidade é um estado físico que repercute uma sensação de harmonia, onde a agitação não está presente, em que é possível perceber um tipo de leveza de espírito, e que dentro do espectro psíquico a paz interior reina ou tende ao absolutismo.


É uma sensação que se aproxima do não-tempo, de uma espécie de movimento que não causa agitação em um indivíduo. Por ser harmônico, dentro de um estado de equilíbrio, como a tranquilidade, pode coexistir movimentos, porém não são considerados responsáveis pela quebra da homeostase cerebral.

É o caminhar do indivíduo em relação a um eixo reativo que não ultrapassa o limite do tolerável, e que, portanto, o espetro vivido é conhecido e estabelece um caráter de parcimônia em relação a um consumo consciente de energia.

É um tipo de movimento que se habitua em adaptar-se sem a necessidade de elevar o nível de estresse, em que se condiciona a um agir consciente regrado com medidas que não influenciam quebras contínuas do equilíbrio.

É um exercício de uma qualidade em que o espírito de uma pessoa se pacifica dentro da influência que leva a uma ação, que mesmo sabedor da necessidade de agir, o indivíduo é cônscio o suficiente para se afetar no nível em que a influência interna não irá provocar agitação interna que lhe retire o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Tranquilidade é um caminhar sereno ou ameno frente a um objetivo delineado, que o indivíduo que opera seu sentido, sabendo do regramento que o permitirá conduzir pela trilha e chegar ao seu ponto de destino, se mantém coeso, intacto, e coerente, no qual nada é capaz de perturbar o seu desenvolvimento, porque se conhece as influências que nele se infiltram a partir do ambiente, e se sabe que se seguir passo a passo irá convergir no encontro daquilo que sua mente definiu como meta.

É um encontro consigo mesmo dentro da funcionalidade de um indivíduo em que se tem plena habilidade para o exercício. E que a razão para realizar uma tarefa ou uma obra é uma simples alocação de memória, tempo e localidade.

É um agir de forma compassada sem se nutrir de ressentimento, e procurando aprender com os erros e fortalecendo positivamente os acertos para que se construa uma identidade cada vez mais vigorosa dentro de um propósito construtivo (reforço positivo).

Tranquilidade é fazer uso de uma paz interna, onde nada rompe um silêncio que o propósito for o conflito, é satisfazer uma equação de força onde nada transborda a necessidade de um entendimento, e que também, tal como, não é excesso, não se visualiza uma falta, porque o seu conteúdo é dotado de suavidade.

É um agir consciente, frente as dificuldades, fazendo um filtro para que apenas você reproduza em seu interior aquele comportamento que não irá te desintegrar, ou provocar um tipo de anulação que irá retirar a sua paz.

É a identificação de um subjetivismo que se constrói em uma relação de verdade que não há um rompimento com fatores de integridade. Nem tão pouco, uma estrutura de realce serve para alocar uma estrutura de diferenciação que provoque um estado agitante dentro do indivíduo que transforme o seu interior em uma necessidade de reação não harmônica.

É não fazer uso de um tipo de fracionamento, no sentido de um esfacelamento, da fragmentação, cisão, clivagem do ego, rompimento, ou segmentação, que estabelece um meio termo onde partes antagônicas passam a se duelar para conquistar a hegemonia da estrutura psíquica.

É fazer uso de um sistema de compreensão onde não se rompe o nexo com uma verdade interna que pacifica e harmoniza os conteúdos internos.

É manter-se incólume diante do sofrimento, porque é sabedor que existem outras vias mais nobres a se percorrer que poderão solucionar um problema que teima em afligir e afetar o ser humano.

É um afastar-se consciente de tudo que gera agressão, e um aproximar-se de tudo que se funde dentro de um contexto de integridade que absorve o conflito e atrito e pacifica a mente humana.

É estar em funcionamento dentro de uma zona do sistema nervoso parassimpático e simpático que o ciclo circardiano não rompe o seu equilíbrio, e ao mesmo tempo é capaz de ativar e desativar um organismo biológico para suas necessidades funcionais sem gerar um tipo de conflito que possa causar ou gerar malefícios para um indivíduo.

É fazer mais síntese de hormônios que provocam sensações anestésicas e calmantes dentro de um organismo, mais do que hormônios que provocam sensações agitantes e excitantes para corresponder a determinados eventos desencadeados no habitat.

Existe uma noção de que a tranquilidade deve ser conquistada, ao invés de se pensar que um evento externo é que dota o indivíduo de uma agitação em que o organismo deva corresponder para que o seu estado de equilíbrio seja novamente indexado a sua estrutura corporal. Esta inflexão referente ao período anterior é meramente referencial, e cada indivíduo deverá saber qual o seu estado atual que o condiciona a observação de como gira o seu comportamento, em que dimensão deve atuar para conseguir o seu objetivo de entrar em homeostase cerebral.

Quando a tranquilidade se rompe é sinal que algum elemento que seja parte de um regime de urgência ambiental deve ser trabalhado a fim de que o equilíbrio seja conquistado novamente. Parte de um princípio de Malebeneficiência, onde se identifica a informação que gera instabilidade para procurar a correção para a busca e síntese futura da coleta de benefícios.

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro

 

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