Transporte coletivo e saúde pública são debatidos, em Manaus

Radialista Ronaldo Tiradentes e o candidato Hissa Abrahão/Foto: Reprodução
Radialista Ronaldo Tiradentes e o candidato Hissa Abrahão/Foto: Reprodução
        Radialista Ronaldo Tiradentes e o candidato Hissa Abrahão/Foto: Franscisco Amaral

Gargalos no transporte coletivo urbano, infraestrutura e os problemas na saúde pública, em Manaus, foram alguns dos temas abordados durante um debate na manhã de hoje, segunda-feira (15), do qual participou o candidato à Prefeitura de Manaus, Hissa Abrahão (PDT) que, além de apresentar algumas propostas de baixo custo, o pedetista ainda teceu duras críticas ao volume de gastos com publicidade e o excesso de propaganda da atual administração municipal.
Hissa explicou que os investimentos em ampliação das vias urbanas, apesar de bem-vindos, não resultam em melhorias definitivas, vez que, além do custo da obra do sistema viário, a construção de uma avenida sempre acontece em locais já ocupados o que implica em desapropriações, impactando o custo da obra. Segundo ele, a construção de novas vias não necessariamente reduz os engarrafamentos, pois facilita o acesso de mais carros e, em pouco tempo, a região pode apresentar gargalos e sobrecarga de veículos.


“É preciso que seja considerada a integração intermodal, em que a estrutura dos coletivos se comunique com o sistema aquaviário e com a bicicleta por meio de miniportos, em uma rede integrada de transportes que favoreça a população, diminua o trânsito e beneficie o meio ambiente”, enfatizou.

Quando questionado sobre o tema “saúde”, Hissa falou da necessidade de um redirecionamento estrutural e funcional das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que precisam atender onde há maior fluxo de demanda. “Por que não transferir uma UBS do Vieralves, onde há baixa procura por atendimento, para um bairro da Zona Leste ou Norte, por exemplo, onde a população carente precisa muito mais da saúde pública?”, questionou.

Hissa ainda alertou sobre as elevadas despesas da Prefeitura de Manaus com publicidade ao explicar que, apesar da redução na arrecadação municipal ocasionar frustração de receitas, os gastos com propaganda institucional só aumentam. O candidato questionou quanto custará para cada cidadão os gastos com publicidade, já que o excesso de propaganda sobre as ações do governo poderão, segundo ele, representar em cortes de verbas para as áreas que sejam realmente importantes para a população. “Não quero tirar o mérito de ninguém. Mas peço que a população reflita e observe as ideias e propostas que serão apresentadas neste pleito. O que queremos é uma gestão inteligente, inclusiva e humanizada”, disse.

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