Depois de 20 anos, está “por um fio” a trajetória e a permanência de Robério Braga à frente da Secretaria de Estado de Cultura (SEC).
Ocupando o órgão há exatos 20 anos, sendo considerado um dos mais antigos a ocupar um cargo público no Amazonas, Robério Braga deve ser exonerado da função nos próximos dias – ou próximas horas – pelo governador Davi Almeida.
Robério é um daqueles agentes que fica no cargo público por conveniência política assim como João Braga, o “Braguinha” que exercia o cargo de secretário extraordinário do Governo, e que foi exonerado da função por Davi Almeida, nesta segunda-feira (5).
Ou seja, a nos próximos dias, ou horas, Robério estará vestindo o pijama da aposentadoria, depois de mais de 30 anos na gestão pública. Ele é recordista absoluto em cargos públicos no Amazonas.
Robério vem ocupando cargos administrativos no Estado há mais de três décadas. Seu primeiro cargo teve início em 1975, como chefe de gabinete do prefeito Rui Adriano e, na sequência de Jorge Teixeira. Desde então, nunca mais saiu do serviço público, nem que seja por um dia.
Robério está à frente Da Secretaria de Cultura do Estado (SEC), a exatos 20 anos. Ele começou a carreira de chefe da programação cultural pelas mãos do ex-governador Amazonino Mendes em 1997, passou pelo governo Eduardo Braga entre 2003 e 2010, Omar Aziz entre 2010 e 2014 e José Melo 2014 e, em 2017 continua seguro no cargo.
A trajetória de Robério não para por aí. Já ocupou seis secretarias e é Procurador Autárquico desde 1982 com salário superior a R$ 30 mil, fora o mesmo valor que recebe há quase duas décadas como “super-secretário”.
Mas, o que mais incomoda as pessoas, é a sua longa e perpétua permanência na Secretaria de Cultura, que segundo ele, é por causa da grande visibilidade local, nacional e internacional adquirida pela programação cultural da Secretaria. Mas tem gente que detesta essa permanência à frente da SEC. Os artistas locais, por exemplo, querem vê o capeta mas não querem vê mais Robério comandando a cultura amazonense.
