Reservas florestais localizadas nos estados do Amazonas e Rio Grande do Sul, precisam apenas do aval do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para serem concedidas à iniciativa privada e, consequentemente, serem derrubadas.
O Amazonas, o ministro Paulo Guedes incluiu nos projetos de concessão, a Floresta Nacional de Humaitá, Floresta Nacional Iquiri e da Floresta Castanho. As resoluções foram publicadas nesta segunda-feira (09/03) no Diário Oficial da União (DOU).
Juntamente com as reservas do Amazonas e Rio Grande do Sul, o ministro da Economia, Paulo Guedes, incluiu mais três florestas nacionais na lista de privatizações da Presidência da República.
Guedes determinou que as unidades de conservação Floresta Nacional de Canela e Floresta Nacional de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul, sejam concedidas para prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, à conservação, à proteção e à gestão das unidades.
De acordo com o governo, uma das atividades permitidas nessas áreas será a exploração de madeira, um dos principais causadores de desmatamento atualmente. Caso sejam privatizadas, as reservas poderão ser exploradas para fins “técnicos-científicos e econômicos”.
Segundo a Secretaria Especial do PPI, o objetivo do governo é permitir o desenvolvimento sustentável dessas florestas em conjunto com o setor privado, promovendo crescimento econômico e geração de empregos.
Com informações do DOL