Trindade não deve ser recebido pela presidente do Tribunal de Justiça

O defensor público geral, Ricardo Trindade até que tentou ser recebido pela presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Graça Figueiredo, para justificar as deselegantes palavras de que ela estaria “atrapalhando a Defensoria Pública” e fazendo a instituição de lixeira do TJ, unicamente porque tomou a decisão regimental de retirar apoio, solicitar espaços cedidos gratuitamente e romper parcerias em várias cidades do Amazonas.


 

Essas declarações foram gravadas em áudio, em uma reunião do Conselho da Defensoria Pública, e posteriormente vazadas para a mídia. No áudio o defensor geral, cita nomes, inclusive, do governador e de colegas seus, que supostamente estariam indignados com a saída da instituição, do TJ. Transtornado, em determinado trecho do áudio, Trindade grita ordenando que uma das conselheiras “calasse a boca”, unicamente porque ela quis dar sua opinião a respeito do assunto. Sem também demonstrar qualquer gentileza com a senhora defensora pública.

 

Amanha, (05), acontecerá outra reunião do Conselho, na qual devem participar o defensor público titular da Defensoria Especializada em Ações Coletivas (DPEAIC) e diretor da Escola Superior da Defensoria Pública (Esudpam), Carlos Alberto Souza Almeida Filho. Foi ele o autor das duas representações junto à Corregedoria Geral da DPE, denunciando o Defensor Público Geral, Ricardo Trindade, por atos de improbidade administrativa, perseguição, e assédio moral.

 

Sobre as declarações de Trindade a respeito da decisão da desembargadora Graça Figueiredo, a sua assessoria deu a seguinte informação: o TJ estava precisando dos espaços para abrigar as Varas. Isso não aconteceu só com a DPE, mas também com setores ocupados pela Ordem dos Advogados (OAB). Diante disso, é provável que a presidente graça Figueiredo não receba o defensor geral para a conversa solicitada.

 

De acordo com o assessor do TJ, os Juízes apoiaram a decisão da presidente, acharam pertinente a decisão. A OAB, que também ficou sem os espaços, não se manifestou da mesma forma como o defensor geral fez. “Não entendo a revolta do Ricardo Trindade, uma vez que ele não contribuía com as despesas de água, luz, telefone, internet, cafezinho mesmo tendo orçamento para isso”, finalizou.

Atitudes grosseiras, ao longo do seu mandato, tem transformado o defensor geral em uma espécie de “persona non grata” tanto no Tribunal de Justiça, em algumas áreas estratégicas do Governo, assim como entre integrantes da sua própria categoria e comandados. De acordo com um defensor, que preferiu não ser identificado, nesse primeiro momento, tem muitos defensores “rezando” pelo fim do mandato de Trindade. O pedido de exoneração ou destituição do cargo, deve ser encaminhado à Assembléia Legislativa do Estado (Aleam), nos próximos dias, informou a fonte.

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