
A substituição de vigilantes por agentes de portaria, nos postos em que a possibilidade de substituição é concreta, e não representa desvio de função, representará uma economia da ordem de R$ 30 milhões anuais aos cofres do Estado. Esta a conclusão de um estudo feito por técnicos do Governo do Amazonas.
O pagamento ao Serviço de Vigilância Patrimonial é um dos maiores custos administrativos aos cofres públicos (historicamente é um dos dez maiores custos de serviços terceirizados). Em 2014, o pagamento a esse tipo de serviço chegou a R$ 95,5 milhões.
O estudo identificou que o custo de um vigilante é, aproximadamente, 12% superior ao agente administrativo (economia de R$ 950 por posto de contratação), no caso de áreas hospitalares, e 32% em áreas administrativas (economia de R$ 2.300 por posto de contratação).
É relevante salientar que há sempre a disposição do Governo do Amazonas em ouvir a sociedade, prestadores de serviços e trabalhadores para a construção de soluções em parceria, mas preservando integralmente a responsabilidade e compromisso com a aplicação dos recursos públicos.
Nesta linha que norteia a administração do governador José Melo, na próxima terça-feira (18), técnicos terão reunião com o Sindicato das Empresas de Vigilância, Segurança, Transporte de Valores e Curso de Formação do Estado do Amazonas (Sindesp-AM), para dialogar sobre propostas de redução de custos com serviços de vigilância patrimonial.