Unidades Prisionais reforçam cuidados para combater doenças da pele

Foto: Deivison Nobre/Seap

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e as equipes técnicas de saúde da Umanizzare Gestão Prisional estão realizando ações para tratamento de casos de doenças contagiosas de pele nas unidades Prisionais do Amazonas. As intervenções iniciaram por conta dos crescentes relatos de detentos infectados em todo o Brasil, tendo entre as doenças mais comuns identificadas a dermatomicose e escabiose (sarna). A iniciativa tem como principal objetivo oferecer tratamento diário para a saúde dos internos, preservando também os familiares e servidores do sistema prisional que convivem com os detentos.
Focadas na política de assistência integral à saúde dos internos, Seap e Umanizzare estruturam as equipes técnicas para adotar todas as medidas necessárias ao controle de um eventual surto de doenças infectocontagiosas. Todo o estoque de medicamentos já foi devidamente reforçado nas farmácias das unidades. Além disso, enfermeiros e agentes de socialização estão em permanente observação a qualquer manifestação de doença de pele e comunicando imediatamente à equipe médica qualquer ocorrência.


Foto: Deivison Nobre/Seap

Para o secretário de Estado de Administração Penitenciária, o coronel da Polícia Militar, Cleitman Coelho, a saúde é uma das principais assistências que devem ser prestadas aos reeducandos do sistema prisional. “O acesso a tratamentos e prevenções para doenças é direito garantido de todo cidadão, seja ele privado de liberdade ou não. Nossa propriedade é promover ações como essa para garantir a saúde e o bem estar da nossa população carcerária”, disse o secretário.

Segundo o médico do regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Vitor Picanço, por serem altamente contagiosas, principalmente em ambientes prisionais, as doenças de pele devem ser tratadas o mais breve possível quando diagnosticadas.

Foto: Deivison Nobre/Seap

O médico lembra que, além da escabiose, conhecida como sarna, outras infecções de pele foram identificadas nos presídios do Distrito Federal, como a tinea, que é provocada por um fungo e causa lesões cutâneas em formato circular; a pitiríase versicolor, popularmente conhecida como pano branco, que acarreta manchas e coceiras, e a furunculose, que faz eclodir uma série de furúnculos.

De acordo com o gerente técnico e enfermeiro do Compaj, Antônio Barreiros, em função do caráter contagioso dessas doenças, a mobilização das equipes é permanente, inclusive com realização de palestras, marco inicial de uma série de ações a serem desenvolvidas e que devem alcançar toda a população carcerária do Compaj. “Estamos em permanente observação, adotando todas as medidas para combater as doenças de pele”, disse o enfermeiro.

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