Vai começar a temporada de caça ao voto


Em ano eleitoral, deve chover promessas de postulantes a cargos públicos para a solução dos problemas que afligem a população dos municípios do sul de Roraima, como os de todo o estado.


O problema é que entra eleição, sai eleição, e as dificuldades crônicas porque passam os gestores e a população nunca cessão. Geralmente, as promessas são esquecidas tão logo termine a contagem dos votos e se conheça vencedores e perdedores.

Esse ano não será diferente. Logo, logo devem chegar à porta dos eleitores sulistas os “prometedores” profissionais, que tudo o que querem é galgar algum cargo público ou fazer legenda para que algum maioral consiga essa boquinha nos executivos e legislativos estadual e federal.

Por isso, é preciso ligar o desconfiômetro para detectar picaretas que não merecem nenhuma credibilidade.

Uma sugestão de parâmetro para analisar e diferenciar propostas credíveis das não credíveis é fazer as seguintes perguntas: quem foi que prometeu levar soluções para as pontes e estradas do seu município nas ultimas duas eleições? Quais candidatos garantiram que trabalhariam pela melhoria da educação do seus filhos nos últimos pleitos?

Quem fez promessa de melhorar a urbanização da sua cidade? E a geração de emprego? E a saúde? E as políticas públicas para a juventude? Quem prometeu e cumpriu ou deixou de cumprir? É preciso fazer essa análise fácil e prática para detectar quem são os labiosos enganadores.

A partir do mês de abril, todos aqueles que ocupam cargos públicos – com exceção de deputados estaduais, vereadores, vice-governador, deputados federais e senadores – devem se desincompatibilizar dos cargos para sair à caça de votos.

Logo, logo as visitas à sua casa serão frequentes por supostos bons samaritanos que querem devotar a vida para melhorar a qualidade da sua. Não, não sugerimos que você desacredite da política. Sugerimos apenas que você fique atento para que faça a escolha correta.

Afinal, o resultado de uma eleição vai refletir na sua vida e na vida de todos pelos próximos quatro anos. Errar o voto terá consequências negativas duradouras. E depois nada se resolve apenas com reclamação.

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