Valorização de imóveis supera inflação e acumula alta de 6% em 12 meses

Foto: Recorte

Os imóveis residenciais no Brasil registraram uma valorização significativa nos últimos 12 meses, superando a inflação no período. Segundo o Índice FipeZap+, que monitora a valorização de imóveis em 50 cidades brasileiras, o preço médio de venda subiu 0,74% em maio. Este aumento mensal é maior do que os registrados em março (0,64%) e abril (0,66%), indicando uma aceleração contínua dos preços.


Desempenho por tipo de imóvel

A alta nos preços foi mais acentuada em imóveis com apenas um dormitório, que subiram 0,89% em maio, enquanto unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram uma valorização mais modesta de 0,41%. No acumulado dos últimos 12 meses, os imóveis com um dormitório apresentaram uma valorização de 6,49%, superando a média geral de 6,07%, enquanto os imóveis com quatro ou mais dormitórios registraram um aumento de 5,51%.

Comparação com a inflação

A valorização dos imóveis no último ano (6,07%) superou a variação do IGP-M/FGV, que caiu 0,34%, e também a prévia da inflação ao consumidor, indicada pelo IPCA-15, que foi de 3,91% até maio de 2024. Em maio, a inflação medida pelo IGP-M foi de 0,89%, e a prévia do IPCA apontou uma alta de 0,44%, ambas abaixo da valorização mensal dos imóveis residenciais.

O preço médio dos imóveis nas 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap+ foi de R$ 8.967/m² em maio. Imóveis com um dormitório destacaram-se com o preço médio mais elevado, de R$ 10.593/m², enquanto aqueles com dois dormitórios tiveram um preço médio de R$ 8.050/m².

Capitais com maiores valores

Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o maior valor médio por metro quadrado (R$ 11.312/m²), seguida por Florianópolis (R$ 11.261/m²), São Paulo (R$ 10.936/m²), Rio de Janeiro (R$ 10.077/m²), Curitiba (R$ 9.845/m²) e Brasília (R$ 9.180/m²). Essas cidades continuam a liderar o ranking de preços no mercado imobiliário residencial.

A valorização contínua dos imóveis, especialmente em cidades maiores e imóveis de menor porte, reflete uma demanda robusta e a resiliência do mercado imobiliário brasileiro. A tendência de alta nos preços indica que o setor pode continuar a superar a inflação, oferecendo um potencial atrativo para investidores e compradores.

Fonte: R7

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