Islândia, cidade pertencente ao Distrito de Yavari da Amazônia Peruana, faz fronteira com o Brasil e mais precisamente com o Amazonas através do Município de Benjamim Constant, que pertence ao alto Solimões, Islândia é uma cidade feita de casas com pernas altas estilo palafitas, e as ruas são passarelas também de pernas altas pois boa parte do Tempo essa cidade fica alagada, sofre o efeito da enchente do Rio Yavari, recebe esse nome quando o mesmo está no perímetro peruano, já no Brasil recebe o nome de Rio Javari é afluente da margem direita do rio Solimões.
Cidade de Islândia tem aproximadamente 500 casas a maioria de madeiras mas também tem casas feitas de alvenaria, uma cidade como qualquer outra, porém tem suas belezas peculiar, ruas são passarelas bem pavimentadas, escolas, hospital, radio, igrejas, hotéis, lojas que se encontra de tudo, bolsas, celulares, óculos, roupas etc, não existe transito de veículos na cidade pois não existe ruas e muito menos nas passarelas pode trafegar veículos, encontra-se várias pessoas comprando, principalmente brasileiro que vem de Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga, que são exatamente os três municípios próximos, turista de outros lugares também visitam o local pois a peculiaridade da cidade e da Culinária local atraem muita gente, no restaurante podem desfrutar da comida típica, Ceviche, chicharron, Pollo Saltado, tacacho, cecina e outros.
Para chegar em Islândia é bem simples, se estiver em Tabatinga tem que pegar uma lancha que vá para o Município de Benjamin Constant, o custo dessa lancha é de R$20 (vinte reais) com duração de 30 minutos, ao chegar em Benjamin, pegue uma catraia que é uma canoa com um motor de polpa para Islândia no valor de R$3,00 (três reais) com duração de 7 minutos, para voltar é fazer a mesma rota, aproveitando e visite primeiro o Município de Benjamin Constant pois é uma cidade com boas atrações.
A população de Islândia se adaptou viver nesse lugar, uma cidade distante dos centros urbanos, porém não deixa a desejar com suas exuberância naturais, uma parte do ano vive na seca e outra parte na cheia, a alto adaptação fizeram com que a cidade evoluísse, construindo grandes prédios de alvenaria, mas acredito, que sua grande obra são exatamente as passarelas de alvenaria algo de dá inveja a qualquer cidade e que pode servir até de estudo para formando em engenharia civil, uma Veneza em plena selva Amazônia.
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*Moises Maciel da Costa é cientista da computação
