Vereador Alex Garcia é acusado de praticar intolerância religiosa e racismo contra comunidade judaica, em Parintins

Vereador Alex Garcia é acusado de assédio sexual e discurso antissemita - foto: divulgação/Câmara

Com histórico de assédio sexual e moral o vereador Alex Garcia (PSD), causa revolta ao recorrer às redes sociais para pregar discurso antissemita contra comunidades judaica no município de Parintins, no Amazonas


O vereador Alex Garcia (PSD), de Parintins, volta ao centro de escândalos e repúdio público, desta vez por propagar discurso de ódio contra judeus. Em seu status do WhatsApp, o parlamentar publicou a frase: “nunca confie em judeu, nunca”, escancarando intolerância religiosa e racismo.

A declaração gerou revolta entre entidades jurídicas e representantes da comunidade judaica. O médico oftalmologista Marcos Jacob Cohen, descendente de judeus, cobrou um posicionamento da Câmara Municipal de Parintins:

“Uma vergonha! A Câmara de Parintins deve se pronunciar sobre esse ato irresponsável e antissemita de um de seus vereadores! Parintins é uma cidade miscigenada, erguida no suor dos caboclos, nordestinos, judeus, italianos, japoneses e outros que fizeram dessa cidade um dos maiores rincões da Amazônia. Respeite a história dos judeus da Amazônia! Meu repúdio!”

Crimes e impunidade

A legislação brasileira prevê punições severas para manifestações discriminatórias. O artigo 208 do Código Penal criminaliza ofensas à crença religiosa, com pena de detenção e multa. Já a Lei nº 7.716/1989 pune com até três anos de reclusão atos de intolerância religiosa.

Histórico de assédio sexual e moral

Este não é o primeiro crime associado ao vereador. Em outubro do ano passado, a deputada estadual Alessandra Campelo denunciou Alex Garcia por assédio sexual contra uma funcionária da Câmara Municipal de Parintins, quando ele era presidente da Casa.

Além do assédio sexual, a ex servidora  também relatou  assédio moral e abuso de poder, reforçando o histórico de conduta abusiva do parlamentar. Mesmo diante dessas graves denúncias, nenhuma punição foi aplicada até agora.

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